Festejar as conquistas, renovar as esperanças, recomeçar. O primeiro dia do novo ano parece ser dotado de poderes especiais: é como se tudo o que foi ruim no ano anterior pudesse ser apagado e o seguinte trouxesse novos sonhos e possibilidades.

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Por aqui, a virada do ano é celebrada com multidões vestidas de branco (tradição herdada dos ritos afros), que pulam as sete ondas e ficam boquiabertas diante dos fogos de artifício. A virada do ano no calendário romano, porém, não é única. Outras culturas também têm seus rituais de passagem.

Os judeus, que seguem o calendário lunar, comemoram o ano novo no primeiro dia do mês tishre, entre setembro e outubro. E, embora seja muito mais intimista que festivo, tem costumes que vão parecer familiares até para quem não tem muito contato com a cultura. Quer um exemplo? Comer lentilhas na noite da virada. “Feijões e lentilhas costumam fazer parte da mesa no Rosh Hashaná porque dão a ideia de multiplicar, trazer mais coisas boas”, explica Cecília Ben David, coordenadora pedagógica do Centro de Cultura Judaica, em São Paulo.

O ano-novo chinês, que também acompanha o calendário lunar, é comemorado em boa parte da Ásia, geralmente em fevereiro. Cada ano é regido por um dos doze animais do zodíaco chinês – 2011 será do coelho. Segundo a lenda, Buda convocou todos os bichos para ajudá-lo. Os que vieram ganharam um ano como homenagem, na ordem em que chegaram. O primeiro foi o rato.

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E, veja só, os fogos que soltamos por aqui também têm influência asiática: o barulho e as luzes espantariam todos os maus espíritos.

Nas civilizações andinas, o dia em que o sol se distancia mais da Terra, o solstício de inverno (entre 20 e 21 de junho no Hemisfério Sul), marca a chegada de um novo ano. Não é raro encontrar construções erguidas de maneira que, na data, a luz do astro incida de uma forma especial. Os incas costumavam sacrificar uma lhama em homenagem ao sol – costume reproduzido na cerimônia de Sacsayhuamán, em Cuzco.

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-Em Jurerê (em Florianópolis) para passar o réveillon, Nívea Stelmann aproveita os últimos momentos de folga. Ela se prepara para duas missões de responsabilidade: as gravações de “Morde assopra”, novela das 19h de Walcyr Carrasco, e o desfile da Grande Rio, no próximo carnaval. Ela será um dos destaques da escola e já começou a malhar.

A atriz faz questão de usar roupas brancas na virada do ano, mas varia a lingerie de acordo com os pedidos para o próximo ano. Pra hoje à noite ela já comprou uma especial.

“Vou usar uma calcinha rosa porque quero encontrar o grande amor da minha vida em 2011”.

A atriz planeja voltar de Santa Catarina no dia 4 de janeiro e já tem rotina pra fazer bonito na avenida. “Vou encarar a academia para vir arrebentando como destaque da Grande Rio”.

– “Estarei no meu apartamento novo, no Recreio (dos Bandeirantes), com meu marido, Alexandre (Nero), minha cunhada, irmã dele, e alguns amigos”

Fabiula Nascimento, atriz curitibana

-Hoje Celso Kamura viaja para Brasília para pentear e maquiar a presidente Dilma Rousseff para a cerimônia de posse, amanhã. Mas nada de novidade: o make e os cabelos já conhecidos serão mantidos.

– “Vou me apresentar em Guarapari, no Espírito Santo. A Priscila, minha mulher, vai comigo e as meninas, Olívia e Thalita, vão ficar com a Adriana (Bombom). Nos anos pares, elas passam Natal e Réveillon com a mãe. Nos anos ímpares ficam comigo. Sempre passo de roupa branca e cueca amarela para entrar o ano com muita paz e dinheirinho no bolso” Dudu Nobre, cantor.

-Nascida em Paraty, Nanda Costa passará o réveillon lá com a família. A atriz, que está escalada para “Pisa na fulô”, nova novela das 18h, diz que quer distância da bagunça. E das superstições. “Antigamente, eu fazia pedidos. Agora, só tenho a agradecer: 2011 será um ano de muito trabalho”, diz.