Sem pudor

Reynaldo Gianecchini adverte: o filme Entre lençóis, em que passa 90% das cenas nu, provoca efeitos colaterais. “Estou muito curioso para ver a reação das pessoas, mas fiquei com uma vontade enorme de beijar na boca depois que assisti”, avisa o ator, sobre as cenas quentes que protagoniza ao lado de Paola Oliveira.

O filme do cineasta colombiano Gustavo Nieto Roa tem pré-estréia na quarta-feira, no Rio de Janeiro, numa noite que promete ser um verdadeiro teste para cardíacas. O festival de cinema e música terá um telão de 282 metros, o que correspondente a um prédio de quatro andares. Agora imagine o tamanho do bumbum de Gianecchini – que veste manequim 42, com aproximados 94 cm de quadril – nessas dimensões.

Numa cena em que o ator estiver de pé, de costas, seu bumbum pode chegar a impressionantes 6 metros de largura. “Quem está na chuva é para se molhar. Não vai ser o tamanho da tela que muda isso. Fico meio assim pelo filme, que é forte, mas estou muito contente com o resultado. A nudez, o erotismo e a sensualidade estão na dose certa”, garante ele, que no entanto, vetou a exibição de uma cena sua de nu frontal. “Filmamos, mas achei que não seria necessário, é agressivo, e não iria contribuir em nada, por isso, retiramos.”

História

No filme, Roberto (Gianecchini) e Paula (Paola Oliveira) se conhecem numa boate e seguem para intensa noite de amor no motel. O casal se mostra incansável em repetidas relações sexuais, discute a relação, namora e até termina.

“Quem não viveu, quer viver um encontro como aquele, uma paixão arrebatadora. Saí da sessão com vontade de ser aquele cara”, confessa o ator, que não fez nenhum tipo de laboratório para o personagem. “Entendo o Roberto e o que passa na cabeça dele. E fui buscar minhas referências no que a a gente tem de parecido. Sou de Escorpião e sei o que é se entregar e viver intensamente uma noite, uma paixão.”

Sobre a experiência de filmar por um mês dentro de uma suíte de motel, Giane explica que a atmosfera do local ajudou na interpretação. “As filmagens foram bem divertidas, lá a gente ouvia uns barulhos (risos), estava em pleno funcionamento. Não sei se seria a mesma coisa filmar num estúdio”, diz ele, que precisou tirar toda a roupa em frente à equipe. “Ficar nu diante de 30 pessoas e se mostrar confortável é difícil, mas tirei de letra. A Paola também está linda e o filme vai mexer com a fantasia das pessoas”, promete.

Campanha

O Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) acaba de lançar uma ação de mobilização para recolher assinaturas de pessoas que desejam contribuir com os esforços de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação intitulada “Rompa o silêncio!”, tem como objetivo incentivar as pessoas a apoiar medidas de combate a essa prática e a denunciar casos de violação.

Os interessados podem incluir seu nome no abaixo-assinado online, acessando o site www.unicef.org.br ou direto pelo site www.euapoiounicef.com.br. Além de deixar sua assinatura, o internauta poderá ser um agente multiplicador da ação ao convidar, por meio do site, outras pessoas a participarem. As assinaturas farão parte de um documento que será entregue às autoridades no III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento começa amanhã e vai até sexta-feira no Rio de Janeiro. No congresso, espera-se a participação de três mil delegados, representando 150 países.

Porta-voz

Convidada para ser a porta-voz da Campanha de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Xuxa posou com o cartaz do projeto. O convite à apresentadora foi feito durante um encontro com a sub-secretária de Direitos Humanos, Carmem Oliveira, em Brasília.

Especial

Para comemorar os 55 anos da Record, a emissora preparou o programa especial pra hoje: As 10 + sertanejas.

Apresentada por Babi Xavier, a produção homenageia os sucessos de ontem e de hoje do gênero sertanejo. Para isso, promove um encontro de intérpretes com vozes que nem sempre transitam pelo “caipira”. Será às 23h.

Sexy

Para a alegria dos fãs mais curiosos de Jessica Biel, começaram a circular as primeiras fotos do novo filme da atriz, Powder Blue. No cinema, a namorada de Justin Timberlake vive uma stripper e promete deixar os fãs de boca aberta. Ela aparece de lingerie ousada e ao lado de Don Swayze, irmão do também ator Patrick Swayze, e as cenas são pra lá de provocantes.

A atriz, que recentemente declarou ter se arrependido de posar nua para a revista Gear, vai aparecer pelada em Powder Blue. Segundo uma pessoa próxima, Jessica assinou um contrato que garante que ela vai mesmo tirar a roupa em cena e mostrar o que os fãs nunca viram.

Tripla face

Olhar-se no espelho tem sido motivo constante de susto para Daniela Récco. Dá para entender. Em menos de dois meses, a atriz, que tinha cabelos curtos e castanhos, colocou um megahair, tirou, adotou um figurino masculino, cortou ainda mais as madeixas, pintou de louro, passou a usar lentes de contato azuis e assumiu uma postura mais “mulherzinha”. Tudo em nome de Duda, Carlinhos e Laila, personagens que ela vive sazonalmente em Três irmãs.

“As pessoas não me reconheceram no set. Antes, eu estava de menino. Agora, de mulherão. Foi uma mudança de visual, postura, voz, de tudo”, avalia a atriz que, apesar da disposição para mudanças, confessa ter seus limites. “Essa história de mudar radicalmente por um personagem, não sei… A experiência está me fazendo ver que tenho limites e preciso respeitá-los”, avisa a paulistana de 26 anos, que estréia na tevê. Mas o interesse de Daniela pela atuação começou ainda na infância, já que a tímida menina só conseguia se “soltar” mesmo, nos palcos.

Formada pelo curso de teatro Célia Helena aos 18 anos, Daniela passou a fazer inúmeros testes para produções da Globo, mas nunca era aprovada. Desmotivada, optou pela Faculdade de Rádio e TV e acabou indo para trás das câmaras. Trabalhou como produtora, assistente de direção e fez alguns trabalhos publicitários. Até que, no primeiro dia de aula da Oficina de Atores da Globo, Dennis Carvalho disse que ela se encaixava perfeitamente no papel de Duda. “Nem pensava em voltar à interpretação, mas de repente, a vida me apresentou de novo a possibilidade de atuar”, comemora a moça que não gosta  de monotonia.

“Essa instabilidade, esse andar na corda bamba me estressa, enlouquece e apaixona. É como o remédio e o veneno, onde a diferença é a dose”, explica, aos risos, sua paixão pela arte.
Fabíola Tavernard, PopTevê

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