A rivalidade entre irmãos é um dos problemas que mais preocupam os pais no mundo todo. Mas o que fazer? Que atitudes eles devem tomar para conduzir os filhos em direção à paz? No livro Irmãos sem rivalidade – o que fazer quando os filhos brigam as especialistas em relacionamento familiar Adele Faber e Elaine Mazlish investigam as origens da rivalidade fraterna e oferecem dicas essenciais para incentivar o amor entre os filhos, interferir pacificamente nas brigas e estabelecer com cada rebento um diálogo amoroso, sensível e rico.

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Elas abordam os principais motivos de conflito fraterno e propõem soluções pacíficas, sempre levando em conta a individualidade de cada criança e o poder do diálogo. O maior diferencial da obra, porém, é considerar o conflito necessário para o desenvolvimento infantil. Segundo as autoras, de nada adianta “jogar para baixo do tapete” a mágoa e a raiva provocadas pelas brigas. Não dar atenção às consequências da rivalidade, assim como rotular e comparar os filhos, é muito perigoso e pode provocar danos permanentes nas crianças. “Podemos estimular as brigas ou tornar a cooperação possível. Nossas atitudes e palavras têm poder”, afirmam. Dividida em oito capítulos, a obra reúne histórias de famílias que vivenciam esses conflitos, abordando situações como a competição pelo amor e pela atenção dos pais; a inveja que um filho sente das conquistas do outro; o ressentimento que cada um sente pelos privilégios do irmão; as frustrações que eles acabam descarregando um no outro. O livro (224 págs., da Summus Editorial, preço sugerido de R$ 47,10) orienta os pais a vencer esse grande desafio, mostrando maneiras de provar a cada filho que ele está seguro, é especial e amado.

As autoras reconhecem que a tarefa é difícil, mas não é impossível. “É preciso usar as emoções geradas pela rivalidade para o desenvolvimento de seres humanos mais sensíveis, conscientes e solidários. A forma como nos relacionamos com nossos filhos e os ensinamos a se relacionar, mesmo no calor da batalha, pode ser nosso presente permanente para eles”, concluem as especialistas.
Da Redação

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