Ao longo dos sete meses de A favorita, Maria do Céu foi de tudo um pouco. Filha revoltada, mãe devotada, quase prostituta e menina sonhadora, todas facetas da jovem interpretada por Deborah Secco. “Desde o início eu vi que a Céu seria uma personagem que viraria 20 outras. Eram vários papéis em um só”, analisa a atriz. Apesar do leve exagero na contagem, o papel realmente não teve desenvolvimento linear: de retirante miserável e quase vilã ela passou à esposa por conveniência do amigo homossexual, com tempo suficiente no meio do caminho para enganar a família e engravidar. Nos diversos movimentos, a animosidade que muitos sentiam pela personagem ficou diluída em meio a seus dramas.
Boa parte do espaço conquistado pela personagem, reconhece Deborah, é fruto da relação da ex-retirante com seus pares românticos. Primeiro, foi a paixão por Cassiano, de Thiago Rodrigues, sentimento que colocou Céu em rota de colisão com Lara, a protagonista vivida por Mariana Ximenes. Mas nem todo esse sentimento impediu que ela se estranhasse novamente com a mocinha da história, ao engravidar de Halley, de Cauã Reymond.
E, em mais uma mudança de rumo, na reta final da novela Céu está vivendo um romance que provavelmente levaria o título de mais improvável da trama. Afinal, o afeminado Orlandinho, de Iran Malfitano, já parecia bem confortável no papel de melhor amigo da “esposa” até que se descobriu apaixonado por Céu.
Mesmo com a boa aceitação por parte do público, nem todas as mudanças na trajetória de Céu foram bem “digeridas”. Um bom exemplo é a mudança no sotaque da personagem que desapareceu como em um passe de mágica, gerando críticas desde os primeiros meses de novela. Críticas e polêmicas, aliás, sempre estiveram por perto nos trabalhos de Deborah. Da adolescente Carina de A próxima vítima cujo bordão era um sonoro e irritante “socorro” à execrada Sol de América, ela já perdeu as contas de quantas vezes se falou mal de sua interpretação. “Ao mesmo tempo, todo mundo lembra dos meus trabalhos”, contrapõe a atriz, antes de explicar que já não se aborrece mais com as observações negativas.
Louise Araujo – PopTevê
Disputa
A produtora Rosa Fernandes contou, em entrevista ao site Glamurama, que Stallone pediu que fosse uma mulher jovem, bonita, tipicamente latina e com personalidade. Rosa, que trabalha na seleção de casting da produtora de cinema Divina Providência, tem no currículo longas famosos como O Incrível Hulk, de Louis Leterrier, Cazuza, de Sandra Werneck, Noel Rosa, de Ricardo Van Steen, e o ainda inédito Budapeste, de Walter Carvalho, entre outros. The expendables será filmado este ano, no Rio de Janeiro.
Lei da compensação
Hoje, aos 24 anos, ela conhece bem o peso do amadurecimento precoce: “Aos 10 anos, perdi meu pai. Três anos depois, estava modelando e fazendo minha primeira viagem internacional à Alemanha, sem falar uma palavra de inglês. E, aos 23, eu casei”.
Para conquistar as curvas esculpidas que tem hoje, Daniella malha quatro vezes por semana e tudo o que come vai, literalmente para a ponta do lápis – atualmente, ela se rendeu à Dieta das Notas. “Eu tenho que anotar tudo o que como. Quando faço isso, parece que automaticamente emagreço. Afinal, ninguém quer marcar um pacote de bolachas na lista. Você acaba se autocontrolando”, explica. A única coisa que a modelo não recusa de jeito nenhum é um belo pedaço de bolo de chocolate e Nhá Benta. “Se precisar, eu almoço só salada no fim de semana para poder comer os meus doces prediletos”, admite ela, que segue a lei da compensação para não passar vontades.
Agressão
Aguinaldo estava sentado tomando vinho no café Les Deux Magots quando uma mulher loura e alta perguntou, em português: “Você é o Aguinaldo Silva, tchê?” O autor confirmou. “Respondi já todo pimpão, pensando ter sido reconhecido por uma fã… E logo em Paris, imaginem!”, escreveu. Ele, então, foi surpreendido por um tapa e por desaforos. “Safado, veado fascista, reacionário filho da …!”, teria dito a mulher.
Aguinaldo ainda teve bom humor para contornar a situação diante das pessoas que olhavam para ele, assustadas. Disse que se tratava de sua ex-mulher. “Já sei: o senhor a traiu, ou pior ainda, deixou-a por outra”, retrucou um atendente. “Por outra não: por outro”, respondeu o autor, ironizando a situação. Indignado com a resposta, o garçom apresentou a conta ao novelista. “Isso é uma coisa que não existe aqui na França”. Aguinaldo não teve outra opção senão ir embora do café. “Botei o meu rabo de raposa loura e felpuda entre as pernas e fui embora”, descreveu.