Um folhetim em sua forma mais tradicional: choque de tradições, amores impossíveis, fantasias, loucuras e uma boa dose de humor. É o que se pode esperar de Caminho das Índias, trama de Glória Perez que estreia hoje na Globo. Com direção de Marcos Schechtman, a nova novela das oito gira em torno de Maya, de Juliana Paes, e Bahuan, de Márcio Garcia. Apaixonado, o casal indiano não pode ficar junto por conta do tradicional e arraigado sistema de castas, que impede que a moça, de uma “linhagem nobre”, se case com um intocável considerado impuro a ponto de não poder tocar nem com sua sombra alguém de casta superior. A imposição religiosa é tão forte que o máximo que “rola” entre os dois, a princípio, é um “quase beijo”. “O ‘quase beijo’ é até mais erótico. Gosto de ficcionar. Não me interessa retratar pessoas reais. Isso limita a criação”, resume a autora, que tem a missão de escrever sozinha – ela é uma das poucas que dispensam colaboradores a história de mais de 70 personagens.

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Com gravações em Mumbai, na Índia, e em Dubai, nos Emirados Árabes, a história promete belas paisagens. Ora será mostrada a exuberância da arquitetura em construções como o Taj Mahal, na Índia, e os modernos prédios de Dubai entre eles, o Burj Dubai, um arranha-céu que já atingiu 780 m de altura e deve chegar aos 818 metros, ora a pobreza que domina boa parte da sociedade indiana, além do caos do trânsito no país. “É uma mistura de carro, camelo, elefante, vaca, pessoas… Eles se esbarram, caem, levantam, mas levam na boa. Ninguém faz boletim de ocorrência”, diverte-se Márcio Garcia. A atriz que vive seu par romântico na história, Juliana Paes, não ficou menos impressionada, principalmente com relação às diferenças espirituais. “Eles lidam com a vida como uma grande passagem. Isso é perceptível e toca muito a gente, que vive tão sem religiosidade”, avalia ela, que encara sua primeira protagonista.

Ao melhor estilo da autora, a trama, além de abordar os conflitos e choques culturais entre Oriente e Ocidente, tem uma vasta lista de temas. A loucura será tratada através de Tarso, personagem de Bruno Gagliasso, cuja psique entra em colapso após insistentes pressões da família. Outra que assusta pelo grau de insanidade é Yvone, de Letícia Sabatella. Como um lobo em pele de cordeiro, a psicopata não hesita em “roubar” o marido da melhor amiga. Para dar jeito em tanta loucura, está dr. Castanho, psiquiatra vivido por Stênio Garcia, que por vezes se mostra tão excêntrico quanto seus pacientes.

O alívio cômico ficará por conta de figuras como Suellen, de Juliana Alves, que sonha em virar celebridade.
Fabíola Tavernard – PopTevê

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Deve ser difícil para Grazi Massafera fazer com que todos os seus compromissos profissionais “caibam” nas 24 horas do dia. Além de gravar Negócio da China na pele da protagonista Lívia, a atriz também ataca de modelo bissextamente e ainda arranja tempo para faturar com merchandising. A mais recente investida nessa última área é a campanha da nova coleção da Azaléia: a marca de calçados está lançando uma linha com o nome da loura. Detalhe importante é que uma parte das vendas da “Grazi Azaléia” será revertida para as ações do Nós do Morro, grupo de teatro carioca que funciona no morro do Vidigal, zona sul do Rio de Janeiro.

Cor de ouro

Responsável por influenciar uma multidão de fãs, a cantora Maysa continua mudando a vida alheia. É o caso de Larissa Maciel, atriz que interpretou a artista na minissérie Maysa – Quando fala o coração. Depois de passar meses no figurino da personagem, a gaúcha disse que começou a apreciar acessórios dourado,s – cor que ela nunca gostou, mas que era usada pela cantora em anéis e brincos. A mudança foi tão profunda que Larissa tem desfilado por aí com peças douradas até no dia-a-dia.

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