Revanche

O CQC de hoje está mais parecido com o Pânico na TV do que o normal. O programa exibirá o retorno de Danilo Gentili a Macha, no deserto boliviano. Há um ano o repórter esteve lá para registrar o Festival de Tinku, festa em que as pessoas se esmurram até sangrar. Gentili treinou – serão exibidas imagens dele no estilo do lutador Rocky Balboa – e busca sua revanche no melhor estilo Repórter Vego e Silvio na Tomatina (guerra de tomates que acontece na Espanha) e de onde os humoristas já sairam muito machucados).

Passaporte

Cauã Reymond está investindo na carreira internacional. O ator já está de malas prontas para o Festival de Cannes, na França, onde será exibido o longa À deriva, de Heitor Dhalia, do qual faz parte do elenco.

O filme, que é protagonizado pelo francês Vincent Cassel, faz parte da seleção oficial do Festival e participa da mostra Um certo olhar.

Cauã embarca no dia 19, mas nem pensa em se separar de Grazi. A atriz, que já havia ido com o namorado no ano passado, volta nesse ano como “esposa” de Cauã. Os dois aproveitam a semana que passam por lá para uma lua-de-mel, já que há um mês estão morando juntos numa casa nova, no Rio.

Na volta, o casal tem planos de comprar mais uma casa, em Camboriú (SC), perto da casa do pai dele.

Surpresa

Uma das surpresas do elenco do show Elas cantam Roberto Carlos, no próximo dia 26, no Teatro Municipal, em São Paulo, será a participação da soprano Céline Imbert. Acostumada ao repertório clássico, ela foi convidada pela diretora Monique Gardenberg para integrar o elenco das divas, que homenagearão os 50 anos da carreira do rei.

Será a primeira vez que ela cantará uma música de Roberto em público.

Declaração

Nova contratada da Globo, Bárbara Paz, que fará a nova novela de Manoel Carlos, posa para um ensaio para a edição de maio da revista Joyce Pascowitch. As fotos acompanham uma crônica escrita pelo namorado da atriz, o cineasta Hector Babenco. Ele a comparou a Lauren Bacall.

“Conheci a Bárbara uma noite distante; em Paraty acontecia uma daquelas feiras de literatura nas quais você comprova mais uma vez que literatura é para ser lida e não ouvida. O ar estava úmido, quase não se respirava e as pedras das ruas estavam encharcadas e cheiravam mal. Caminhando sem saber o que fazer, fui atraído pelo foco de luz de uma casa onde entravam e saíam pessoas e sem pensar muito entrei.

Lá dentro, jogada num sofá, sob uma luz de filme noir, estava uma mulher de cabelo despreocupado, calça justa e botas enlameadas. Passei por ela dando um oi e fui me adentrando em direção ao fundo da casa onde amigos e conhecidos se apinhavam. Sufocado pelo calor, fugi e no caminho de volta lá estava de novo aquela mulher que me olhou e disse:

Você não é o Hector?

Desde menino. E você quem é?

Eu sou a Bárbara.

Como a Bárbara do poema de Prévert, disse eu.

E ela, num tom arrastado sem pedir licença, se levantou, pegou minha mão e saindo noite afora recitou o poema. (…)

(…) O encontro não era para ser.

Na saída do filme estou na fila do banheiro quando vejo entrar pela porta principal de um cinema de calçada Bárbara, ou melhor dito, Lauren Bacall num impermeável bege meio curto e uma bota decidida; num passo firme em minha direção, se plantou e disse:

Estou com fome, vamos jantar.

Falou com uma decisão masculina impossível de renegar.

Foi como ser chamado para um duelo. Foi assim que tudo começou”.

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