Por isso mesmo, ele pensa que o convite de Gilberto Braga veio na hora certa. Bruno não titubeou diante da possibilidade de viver um típico bad boy de classe média carioca que, além de não se dar bem com a família, vive aprontando das suas. ?Através da ficção, Gilberto faz uma radiografia ampla de tudo que vemos hoje?, opina.
Nos próximos capítulos, Gilberto Braga vai dar ao vilãozinho a chance de se redimir e passar a ganhar dinheiro honestamente. Olavo, seu irmão mais velho vivido por Wagner Moura, lhe dará um táxi de presente. Por incrível que pareça, a idéia parte de Marion, mãe dos dois interpretada por Vera Holtz que, de cara, provou que instinto materno não é lá o seu forte. ?Acho que o Ivan exemplifica um cara que não é aceito pela mãe, e sofre por isso?, defende.
Assim que a novela terminar, em outubro, Bruno vai começar a produzir uma peça sobre a vida do pintor holandês Vincent Van Gogh. A idéia é estrear o espetáculo em que ele também vai atuar em São Paulo, no final do ano. No cinema, Bruno ainda não se aventurou. Ele só participou de um curta-metragem, As vozes da verdade, de Pedro Neschling, mas diz não ter pressa. Afinal, tudo aconteceu rápido demais em sua vida. ?Estreei na tevê cedo, com pouco tempo já fiz bons personagens, casei cedo… Tenho muita vivência para a minha idade. Então acho que só farei cinema no momento certo. Não vou atropelar as coisas?, pondera.
Fabíola Tavernard – PopTevê
Paz
O DVD sai no próximo dia 27 e veio direto do arquivo da Canadian Broadcasting Corporation, que inclui cenas de bastidores com John e Yoko conduzindo o evento, além de entrevistas solo com o casal. Além das cenas da gravação da música, serão incluídas também no DVD cenas do bed-in, que inclui alguns visitantes famosos, como a cantora Petula Clark, e a coletiva de imprensa dada pelo casal.
Aluguel
Língua afiada
?Com o teatro estou mostrando ao público uma Nany que ninguém conhece, sem tanta argamassa, mas nem por isso menos consistente?, brinca. Ela disse que gosta muito de fazer televisão – trabalhou cinco anos e meio no Programa da Hebe e agora está na A praça é nossa, duas atrações do SBT -, mas diz que o teatro está abrindo seus horizontes. ?Você fica muito mais conhecida na tevê, mas o teatro exige mais disciplina, concentração. Aprimorei meus sentidos no teatro?, relata.
Apesar da realização nos palcos, Nany diz que ainda há muito pouco incentivo na área e conta, sem cerimônias, que ela mesma patrocinou seu espetáculo. ?Cheque especial?, brada ela. Ela reclama que em algumas cidades a dificuldade de se conseguir emplacar uma peça de teatro é muito grande porque alguns profissionais da área não se esforçam para viabilizá-la. ?Faço propaganda da peça em vários programas do SBT, os produtores telefonam enlouquecidos, mas não tem teatro para apresentar?, afirmou.
Independente de qualquer crítica que faça, Nany realmente tem muito ânimo de trabalhar e só de conversar com ela dá para perceber o amor que tem pela profissão. ?Acho que a base da vida é a boa vontade. Muitas pessoas acham que minha vida é só festa, balada, mas se surpreenderiam ao visitar minha casa, que tem santos na parede?, brinca ela. Nany começou no rádio, trabalhou na extinta TV Manchete e na Bandeirantes, e hoje se dedica ao teatro e à televisão, no programa A praça é nossa.
Mara Andrich