Para muita gente, é quase uma obrigação fazer de cada 31 de dezembro uma noite inesquecível. E as emissoras de tevê sempre tentam fazer parte dessa lembrança com evento que saia um pouco do lugar-comum da programação.
No caso da Globo, a aposta desde 99 tem sido o Show da Virada. A idéia é levar diversão a quem não pode fazer grandes comemorações fora de casa, resume Aloysio Legey, diretor-geral do musical, que aparece na foto com Cláudia Leite.
Como o público é amplo, o programa – exibido logo após a novela das oito – mistura artistas e bandas de diversas tendências. Em comum, apenas o fato de terem se destacado no ano. Para 2006, a mistura inclui rock, samba e funk. ?É uma oportunidade de rever os sucessos que marcaram o ano. Não deixo ninguém lançar música neste programa?, diz Legey.
Na teoria, o Show da Virada começa a ser preparado em setembro. Com uma equipe de cerca de 150 profissionais e mais três diretores, o programa é gravado em dois dias e conta com, no mínimo, 40 números musicais.
Nesta época Legey e a equipe conceituam toda a programação de verão da emissora. A gente nunca pensa num programa só. Ainda tem o Festival de Verão de Salvador e o Carnaval, conta o diretor.
O primeiro programa, há sete anos, teve cara de megaespetáculo. Transmitido ao vivo das areias de Copacabana, foi exibido em várias partes do mundo. Nos outros anos, a estrutura foi bem mais modesta.
O show que irá ao ar na véspera do ano-novo vai mostrar uma platéia animada, de 4 mil pessoas que se acotovelaram e dançaram no Claro Hall, casa de shows na zona oeste do Rio de Janeiro.
?O público comparece mesmo. Se tivéssemos mais espaço, teria ainda mais gente?, diz o diretor, ainda surpreso ao saber que os ingressos se esgotaram em poucas horas.
O que o pessoal de casa vai ver são apresentações de bandas como Roupa Nova, J. Quest, Titãs (foto com platéia), duplas sertanejas como Bruno e Marrone, e cantoras como a baiana Cláudia Leite.
?Venho sempre que me chamam. Já é a terceira vez que participo e para mim é um conforto saber que posso alegrar, mesmo de longe, o réveillon das pessoas?, justifica Claudia Leite, vocalista do grupo Babado Novo, que este ano faz duas participações.
Gravado com duas gruas e oito câmaras móveis, o show mostra os hits do momento, gravados em playback. A sensação que o público terá é que estão tocando ao vivo. Mas o truque é para agilizar o trabalho.
?Não daria tempo para cada banda ensaiar antes de entrar. Seriam muitos instrumentos e ainda mais gente circulando?, explica o diretor. E gente andando de um lado para o outro é o que não falta. Famosas ou não, essas pessoas transformam os bastidores do show em uma enorme Babel.
Muitos artistas, que raramente se encontram, aproveitam para confraternizar, trocar idéias e quem sabe até formar parceria para trabalhos futuros. É numa ampla sala cheia de sofás e poltronas que a turma permanece até se apresentar.
Quem nunca se viu acaba virando amigo de infância. É o caso dos cantores Armandinho, de Desenho de Deus, do MC Marcinho, de Glamourosa, ambos com as pernas engessadas.
É tanta emoção que nem chega a doer, jura Armandinho, que ficou nervoso durante o show. Deixou o microfone cair e quase perde o violão. ?Quantas vezes passei o ano-novo vendo o programa e pensando que um dia estaria aqui?, relaxou.
Há, porém, quem seja veterano. Os Titãs, por exemplo, participam há cinco anos. ?A vibração aqui é ótima?, destaca Branco Mello, vocalista. Entre os calouros, muitos funkeiros. Vestidos de branco como manda o figurino da crendice popular da época, cantores como MC Sapão, de Eu tô tranquilão, fizeram a festa ainda nos bastidores, tirando fotos e contando piadas.
Quando chega a época do show, recebo várias ligações de artistas querendo participar. Sempre tento encaixar mais um?, revela o diretor Aloysio Legey.
Fora do ar
Substituída por Celso Portiolli na apresentação de seu programa, Charme, no final da semana, Adriane Galisteu continuou fora do ar à noite, no Rio de Janeiro. Só isso para explicar que se esqueceu do fato de estar sem calcinha na porta de entrada da festa de aniversário da colega Angélica.
Com um microvestido e nenhuma preocupação ao tirar as pernas de dentro do carro do novo namorado, o empresário Gabriel Bety, Galisteu foi cercada por fotógrafos e aparece com tudo de fora em foto preciosa que circula pela internet.
Avisada do cancelamento das gravações do programa, em São Paulo, ela só ficou sabendo depois que o dito-cujo foi ao ar com a apresentação de Portiolli. Viajou e curtiu com o novo amor o chamado Réveillon dos ansiosos, como Angélica definiu sua festa, com toques de antecipação da virada do ano.
Galisteu namora Bety há cerca de um mês, ou seja, praticamente desde que terminou o relacionamento com o jogador Roger, do Corinthians. Os novos pombinhos se apresentaram como namorados para a imprensa e ficaram na casa de Angélica na Barra da Tijuca até as 3h30 de sábado.
Vestidos de branco e dourado, com direito a estouro de fogos, os convidados famosos também fizeram pedidos para enfrentar 2007. Entre eles, Christiane Torloni, Danielle Suzuki e o namorado Ricardo Tozzi, Latino e a namorada Mirella.
Aquele abraço
Com o bigodinho do personagem que interpreta no filme O primo Basílio, Reynaldo Gianecchini não está nem aí para a perseguição dos fotógrafos das revistas de celebridades e curte adoidado a noite das cidades por onde passa. Um mês depois da separação da apresentadora Marília Gabriela, ele já foi flagrado com Christiane Alves, Luíza Mariani e Carolina Ferraz. Agora, aparece na Caras ao lado de Angelita Feijó, de quem foi colega de elenco em Belíssima, na Globo.
A revista conta que eles curtiram a noite paulistana em dois lugares, foram se aproximando com o avançar das horas, trocaram sorrisos e segredos ao pé do ouvido, e só depois de um grande abraço foram embora, por volta das 5h.
Sob cuidados
Os problemas de Marília Pêra não chegam nem perto do de Nair Bello, mas a cantora e atriz também está se tratando, de uma virose. Marília está estressada com processo judicial que move para retirar do mercado o CD e o DVD de Marília Pêra canta Carmem Miranda. Ela acredita que é preciso regravar uma faixa.
Já a comediante Nair Bello, de 75 anos, passou por uma traqueostomia para ajudá-la na respiração por aparelhos, mas continua com estado neurológico muito grave, de acordo com o boletim médico do Hospital Sírio Libanês, onde está em coma há mais de três semanas.
Promessa cumprida
Projeto de mulher até pouco tempo atrás, Sthefany Brito cumpriu a promessa e posou nua para estrelar a capa de uma revista masculina, no caso, a VIP. Ela admitiu a possibilidade no mês passado, quando adorou a experiência de fazer foto sensual para a seção Mulheres que amamos, da Playboy.
?Não me sinto uma mulheeerrrr, mas também não sou mais uma adolescentezinha. Você acaba ficando sexy sem querer, forçar a barra é complicado. Prefiro um estilo mais inocente e isso de repente vira uma coisa sexy?, afirma agora a atriz.
Satisfeita com o ensaio da VIP, ela se diz sortuda: ?Nunca peguei homem feio?. Aos 19 anos, Sthefany começou a carreira aos 7 anos, em comerciais para a tevê. Destaque como Samira, na novela O Clone, hoje está loira para o papel da patricinha Kelly, da também global Páginas da Vida.