Conheça algumas sugestões que desfilaram esta semana em Curitiba, nas passarelas da 15.ª edição do evento de moda Crystal Fashion.
Elas acompanham os estilos romântico, tropical, africano e náutico propostos para as roupas. A nova estação ressuscita as minis dos anos 60s, os macacões e decotes dos anos 70s, e as cores fortes dos anos 80s. Nos pés, muito brilho nas rasteiras de dedo e sapatilhas, com a volta das tirinhas que sobem pelas pernas a partir dos tornozelos.
Pulseiras e colares
Pulseiras e colares em tons de ouro velho vêm com tudo na nova estação, como mostrou a marca Lei Básica, que está na Croqui, do Shopping Crystal.
Daniella Cicarelli (foto acima) se apresentou com mais de uma dezena de pulseiras azuis para complementar o shortinho cheio de detalhes românticos. Além de muitas pulseiras coloridas estreitas, a moda também prevê poucas pulseiras largas, de diversos materiais, e com a mistura de tons fortes e dourados. A regata de Cicarelli repete o detalhe da sobreposição da colega, que tem uma saia transparente sobre a estampada, que recebe o arremate do colar com coisinhas penduradas.
Tudo ou nada
Correntes e bolas
O dourado nas correntes exibidas pela loura Giane Albertoni mostra o avanço do dourado, que também deve mudar o perfil das vendas de jóias, após o longo reinado do ouro branco e da prata.
No guarda-roupa sugerido pela Le Lis Blanc, peças de roupas que também devem ser hits: camisa branca bordada, minivestido, decote e mangas volumosas, como as saias e bermudas balonês bufantes.
Além de preto e branco, beges, verdes, lilases, roxos e turquesas, que certamente farão mais sucesso com mínis e calças skinny, justinhas, do que com as pantalonas e túnicas que também são sugeridas pela indústria da moda.
Papel construído
O ator e o autor já ensaiavam uma parceria há anos. Mas Ângelo estava quase sempre em outros projetos. O tom hipernaturalista que encontra no texto de Maneco tem animado o ator. Principalmente por saber que o papel foi escrito especialmente para ele. ?Isso deixa a gente mais tranqüilo. Sei que o autor está tendo um cuidado com a história deste personagem?, valoriza.
Ângelo também é dos poucos profissionais que não reclama da correria nas gravações e dos constantes atrasos na entrega de roteiros. Pelo contrário. Parece até bastante estimulado. ?Eu gosto do caos.
Isso me faz ficar mais atento. É óbvio que preferia ter mais tempo para estudar, elaborar. O exercício, no entanto, compensa. O ator deve ser desafiado o tempo todo?, argumenta.
Difícil acreditar que Ângelo goste tanto dessa turbulência. Aparentemente, o ator, de 42 anos, parece ficar mais relaxado quando tudo se mantém sob controle. ?Queria poder ser como o Miroel. Ele tem uma calma para lidar com as coisas que eu simplesmente desconheço?, justifica.
Carolina Marques – PopTevê
?As mulheres são melhores que os homens
Você acabava de gravar Alma gêmea quando soube que estaria em Páginas da vida. Esperava voltar à tevê tão cedo?
Não esperava. Mas tudo foi muito sedutor. Nunca trabalhei com o Maneco e queria experimentar essa linguagem, essa correria.
E tiveram as circunstâncias da vida. Eu estava fazendo obra no meu apartamento, lidando com isso o dia inteiro. Na hora que o personagem veio, pensei: nossa, na hora certa! As experiências dele servem para mim também. Temos muito em comum. A coisa do casamento, da separação, o fato de ter uma única filha. São universos próximos.
Por que gostaria de ser mais Miroel do que Ângelo?
Quero ser igual a ele (risos). Ele tem uma tranqüilidade para lidar com as coisas difíceis, com as pessoas difíceis, que eu não tenho. E ele é calmo, ponderado. Ele tem uma vontade de aproveitar a vida, de curtir a vida que muito me agrada, ele tem esse gosto pela liberdade.
Nas tramas do Maneco, os homens têm papéis muito secundários, apenas dão suporte. Isso preocupa?
Acho que no mundo as mulheres estão à frente, elas estão em primeiro plano.
As mulheres são melhores que a gente (risos).
O nosso planeta merece ser feminino. Escuto as mulheres dizerem isso também. O feminino é tudo de bom, é generosidade, compreensão, inspiração. Se bem que muitas mulheres estão perdendo essa essência, né?
Como você vê uma mulher como a Anna, de Débora Evelyn?
Com uma certa pena. Ela precisa se tratar, se curar, se melhorar. E o Miroel começou a novela gostando muito dela. Era realmente apaixonado. As pessoas até torcem para que eles voltem.
O casamento deles é complicado, mas qual não é? Talvez as pessoas se identifiquem com eles porque não há relação ou casamento perfeitos.
Rindo à toa
Na história, Tomás é o típico ?almofadinha?. Viciado em cremes, roupas e tudo o que envolve a estética masculina, ele é o chamado ?metrossexual?, ou seja, o homem da metrópole. ?Mas não significa que ele seja gay?, apressa-se em dizer Leonardo. No meio de uma família falida, ele e a mãe vivem de aparências, enquanto a irmã Leona, papel de Carolina Dieckmann, se revela a cobra-mor da novela. ?A exemplo da irmã, ele é ganancioso. Mas tem um lado humano e é mais sensato?, analisa.
Para Leonardo, que até hoje só interpretou papéis dramáticos, essa é ?chance de ouro? para mostrar que sabe fazer comédia. ?Ainda estou aprendendo. Mas contraceno com grandes comediantes, como a Mara Manzan que vive a Marilene?, elogia o ator. O ator conta que a maior dificuldade é passar veracidade em situações para lá de cômicas. Como no dia em que teve de usar cílios postiços. Ou então, quando Milu se transformou na empregada de Marilene. ?Quanto mais sério eu estiver na cena, mais crível ela fica?, destaca.
Natalia Castro – Pop Tevê