Interpretar uma protagonista é um sonho comum entre as jovens atrizes. Com Cacau Mello não poderia ser diferente. Tanto que a atriz, de 23 anos, não pestanejou e aceitou viver a sonhadora Nicole de Amigas e rivais, novela prevista para estrear dia 6 de agosto no SBT. Recém-saída da minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes, Cacau estava sem contrato com a Globo quando foi chamada para o teste. Aprovada, ela resolveu trocar de emissora e de cidade -mudou-se do Rio para São Paulo – e encarar a heroína da trama. ?Foi um convite muito bem-vindo. É claro que estou com um certo medo por viver um papel maior. Mas o ?desenho? dela é tão rico, que estou tranqüila?, pondera.
A novela, que substitui Maria Esperança, é uma adaptação de Letícia Dornelles para a mexicana Amigas y rivales, de Alejandro Pholenz, já exibida na emissora em 2002. Na história, Nicole é uma espécie de ?gata borralheira?: uma moça pobre que ajuda a mãe a sustentar a casa trabalhando como doméstica. Com potencial para a música, ao longo da trama ela consegue se destacar, traçar uma trajetória vitoriosa e chegar ao posto de ?estrela?.
Como telespectadora, Cacau jura que sempre acompanhou novelas mexicanas – conhecidas pelo alto teor melodramático. Para ela, qualquer folhetim já vem implícito com situações do tipo. A diferença está na forma com que os temas são abordados. No caso de Amigas e rivais, ela acredita que haverá uma ótica bem atual sobre vários assuntos. A atriz também demonstra segurança em relação aos rumos da produção. ?Não posso começar um trabalho achando que estou na corda bamba. Vejo que o Silvio Santos tem uma linha de pensamento e aposta naquilo?, opina.
Fabíola Tavernard – PopTevê
Má notícia
Deborah Secco foi surpreendida com uma notícia nada boa ontem: seu pai, Ricardo Secco, foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Águas Profundas. O empresário está entre os 13 suspeitos de terem fraudado licitações na manutenção de plataformas da Petrobras no Rio de Janeiro.
A atriz não quis se manifestar sobre a prisão de seu pai. Em 2005, Deborah, que participou de propagandas oficiais do governo do Rio, ganhou o título de ?Mulher do Ano?, concedido pela Fundação Social de Ensino Público (Fesp), entidade que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.
Cartão ponto
O ator Paulo Autran, de 84 anos, cancelou as apresentações da peça O avarento, em São Paulo, para se recuperar de problemas cardíacos que enfrentou recentemente. O avarento é a nonagésima montagem teatral de Paulo Autran e já foi vista por mais de 120 mil pessoas.
No final de junho, o ator passou nove dias internado na Unidade Crítica Coronariana do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Em abril passado, ele também passou alguns dias internado no hospital, com quadro de infecção. Nos últimos anos, Autran estava se dedicando exclusivamente ao teatro, carreira que iniciou em 1947. Seu último trabalho foi na minissérie Hilda Furacão, em 1998, mas seus trabalhos de maior destaque foram Pai Herói (1979) e Guerra dos Sexos (1983). Já no cinema ele esteve recentemente em A Máquina (2005) e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006).
Turismo
O cantor Luciano Camargo fez uma pausa na agenda com o show Duas horas de sucesso para comemorar os 28 anos de sua mulher, a arquiteta Flávia Fonseca. Eles seguiram para a Disney, em Orlando, na Flórida, onde passaram dez dias se divertindo com o Mickey, a Minnie e companhia. ?Voltamos a ser crianças e também curtimos muito. Precisávamos deste tempo a sós, pois eu estava em turnê com meu irmão Zezé e não parava de trabalhar?, conta o cantor.
E mal chegou ao Brasil, o casal já programa a próxima viagem, em outubro. Desta vez eles vão seguir para Paris, na França, para comemorar os quatro anos de casamento.
Despedida
Foi enterrada ontem, no Rio de Janeiro, a atriz Yolanda Cardoso, de 78 anos. Ela estava internada há uma semana no Hospital Álvaro Ramos por causa de uma pneumonia, mas morreu na noite de terça-feira em decorrência de falência múltipla dos órgãos. A atriz vivia desde 2001 no Retiro dos Artistas, instituição que acolhe os artistas idosos – além de moradia, eles recebem alimentação, fisioterapia e cuidados especiais em um salão de beleza.
Foram 35 anos de carreira, nos quais Yolanda encarnou mais de 40 personagens na televisão.
A atriz participou da primeira temporada do Sítio do pica-pau-amarelo, na Rede Globo. Uma das últimas atuações na tevê foi no episódio Filho porque qui-lo, em que interpretou Carolina Koifner, no programa humorístico Sai de baixo, em 1998. E, em 2002, participou do documentário Chão de estrelas, de Marcus Vinícius Faustini.
