noveladas8181107.jpgLogo o título, Amor e intrigas, denuncia: a nova trama da Record, a décima desde 2004, não vem com intenção de inovar ou se arriscar. Escrita pela estreante Gisele Joras, a novela que vai substituir Luz do Sol tem todos os elementos dos folhetins mais tradicionais. Da mocinha sonhadora ao galã que beira a perfeição, passando por uma loura má para ninguém botar defeito, estarão todos no ar a partir da próxima terça-feira, numa mistura vista com ótimos olhos pelo diretor geral, Edson Spinello. ?Gosto demais queseja assim. Acho que beber na fonte é sempre saudável?, avalia.

continua após a publicidade

A novela explora até a rivalidade entre irmãs.

A batalhadora Alice, vivida por Vanessa Gerbelli, leva uma vida pacata em Ouro Preto, Minas Gerais, ao lado da mãe, Dilma (Ângela Leal) e da irmã, Valquíria, vivida por Renata Dominguez. Mas a protagonista vê sua tranqüilidade ir pelos ares quando a irmã má dá um golpe e vende todas as máquinas da pequena confecção da família, fugindo em seguida para o Rio de Janeiro. ?Ela é tão dissimulada que parece ter várias personalidades?, diz Renata.

Mocinhos

A irmá má vai tramar contra o casal de mocinhos: Alice e Felipe, vivido por Luciano Szafir. O ?bonitão? conhece a moça no Rio de Janeiro, para onde ela vai atrás da irmã, tentando recuperar o patrimônio ?surrupiado? por Valquíria.

continua após a publicidade

O empresário é culto, bem-sucedido e de família rica e tem muito a ver com Luciano. Mas, para o ator, a principal semelhança entre eles é outra. ?Acho que a capacidade de otimizar o dia é o que temos de mais parecido. Assim como o Felipe, eu também consigo fazer muita coisa ao mesmo tempo?, compara. Do outro lado do par romântico, em Alice sobram qualidades como romantismo, honestidade e empenho. Apesar dos predicados, a intérprete Vanessa Gerbelli explica que está se esforçando para dar uma cara mais real à personagem. ?Hoje, o mais comum é torcer pelo vilão. O público não aceita mais a ingenuidade total. Por isso, quero fazer dela uma heroína batalhadora?, diz a atriz.

Indenização
 

continua após a publicidade

O irmão da modelo Fernanda Vogel, Eduardo Vogel, recebeu R$ 1 milhão do Grupo Pão de Açúcar. O cheque foi a última parcela da indenização pela morte da modelo, após queda de helicóptero da empresa no litoral paulista em 27 de junho de 2001.

Eduardo tinha 11 anos na época.

Os advogados, devido a um acordo com a empresa, não deram detalhes. A comissária de bordo Miriam Vogel, mãe da modelo, já havia recebido R$ 1,1 milhão do grupo em 2002.

Fernanda namorava João Paulo Diniz, herdeiro do Pão de Açúcar, que sobreviveu com o co-piloto Luiz Roberto Cintra. Além de Fernanda, morreu o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro.

Será?

De acordo com um programa de notícias mexicano, a atriz Mayrin Villanueva, 32 anos, conseguiu um papel no novo filme de James Bond. Várias brasileiras disputam o papel da nova Bond Girl, entre elas Juliana Paes e Guilhermina Guinle. Mas o noticiário mexicano diz que o marido de Mayrin, Jorge Poza, afirmou à mídia que sua mulher conseguiu o papel. Ela supostamente participou de vários testes antes ?dos produtores pedirem para ela entrar no filme, que está atualmente em pré-produção?.

A produção do longa tem até dezembro para achar uma latina, fluente em inglês, bonita e sexy. Mayrin preenche esses requisitos, mas nunca pisou num set de cinema. Sua carreira é ligada totalmente à tevê.

Festival GPP

A partir de amanhã os seis sons selecionados pelo 2.º Festival GPP de Pop-Rock poderão ser conferidos na programação do SBT. Dos 351 grupos de todo o Paraná que se inscreveram no festival, seis bandas finalistas poderão exibir um clip de um minuto e meio. A gravação foi feita na quarta-feira passada, na casa noturna Jive, em Curitiba.

As seis bandas escolhidas por voto popular foram Black Twist (Fazenda Rio Grande), A.R21 (Paranaguá), Sigmáticos (Guarapuava), Hellen Lyu (Foz do Iguaçu), Havana 55 (Maringá) e Audiostrada (Curitiba).

A abrangência estadual é apontada como um dos pontos mais interessantes da disputa, segundo a diretora artística do evento, Luciana Quintas.

Como semelhança, as bandas, mesmo com estilos diferentes, apresentaram um tom de romantismo nas suas produções. ?Foi uma surpresa esse som de ?rock romântico? que acabamos constatando?, disse o diretor-geral do festival, Basileu Ázara.

Dentro da análise para seleção das 14 bandas que disputariam uma das seis vagas, o júri artístico avaliou, além do aspecto técnico, a performance dos integrantes das bandas. ?Foi na maneira de se expressar que percebemos a tentativa de realmente mostrar um trabalho que não é mais aquele de bandas de garagem?, comentou Luciana.

Para a banda A.R21, o festival deu ânimo para que os integrantes continuem a batalhar. ?É só o começo, agora vamos enviar nosso material gravado para rádios e emissoras. O festival também incentivou outras bandas de Paranaguá a divulgar seus trabalhos?, comemorou Gabriel Redede, assessor da banda.

Mesmo bandas que não chegaram à final puderam comemorar. Graças à promoção do seu trabalho no festival, a Radio Radar tem shows e agenda lotada para os próximos meses.

Além de impulsionar a carreira das bandas paranaenses, o festival atuou em uma outra vertente: o trabalho de formação de platéia. ?Estamos mudando a visão das pessoas, que pararam para conferir o som do festival?, analisou Luciana.

O evento é promovido pela empresa Mago Produções, de Foz do Iguaçu, tem apoio do Grupo Paulo Pimentel (GPP) e da casa noturna Jive, além do patrocínio da Brasil Telecom.