Uma das logomarcas mais famosas da história do rock foi vendida. Quer dizer, pelo menos a obra de arte que deu origem ao símbolo. Estamos falando da língua dos Rolling Stones, aquela que estampa os discos da banda e serviu de inspiração para a pintura corporal de Grazi (foto) ano passado na capa da revista Rolling Stone.
Criada em 1970 por John Pesche, a peça que virou símbolo de rock agora é do museu britânico Victoria and Albert. Foi arrematada por R$ 151 mil.
Flash
O cineasta Júlio Bressane, símbolo do cinema independente brasileiro, volta ao universo literário de Machado de Assis para reavivar a repulsa das pessoas a ratos e esqueletos no filme A erva do rato, exibido ontem no Festival Internacional de Cinema de Veneza.
Mas quem roubou a cena – ao vivo – foi a atriz Alessandra Negrini. No filme ela contracena com Selton Mello, mas no tapete vermelho só deu o azulzinho dela. Num tubinho de crochê que encantou os fotógrafos ela parou – a pedidos – para as fotos. Foram muitas e a maioria se perguntava se havia algo por baixo, tanto que nos sites de cinema a foto da moça aparece inteira e com detalhe aumentado dos quadris, quando é possível notar os pontos bem feitos e apertadinhos, que não deixam nada mais do que deveriam à mostra.
Colírio
Alexandre Borges se prepara para fazer uma participação especial na nova novela global Três irmãs. Como toda a trama de Antonio Calmon é ambientada na praia o ator está trabalhando para deixar o visual em cima: além de bronzeado, Alexandre exibirá um corpo sarado à base de muita corrida na praia.
Os exercícios são feitos na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, e a cada flexão ou paradinha para alongar o corpo o ator ouve um burburinho de mulheres bem pertinho. Ninguém ousa interromper o treino, mas depois, quando ele sai da água para ir ao quiosque tomar água de coco a tietagem ataca e não de papel e caneta: a maioria quer levar a foto com o bonitão como papel de parede do celular. “É pra matar as amigas de inveja”, explicava uma delas outro dia…
Sem filhos
Corine Maier (foto), psicanalista e economista, nasceu na Suíça, mas há muito mora em Paris e lá passa boa parte do tempo elaborando teses polêmicas. Depois de Bom dia, preguiça a autora foi exonerada do cargo público. Pudera, nele ela ensina como fazer o mínimo possível numa empresa, e agora com o 40 razões para não ter filhos ela se vingada sociedade francesa onde “ser sem filhos é uma anomalia”.
Poderia ser uma provocação, como classifica o Le figaro, se a autora não se levasse tão a sério e perdesse o humor logo nas primeiras páginas. Sim, porque ao contrário do que ela supõe, a maioria das mulheres sabe que o parto é uma tortura, que crianças custam muito caro, que filhos obrigam os pais a amadurecerem e deixarem de lado sonhos juvenis, que o filho pode cansar os pais a ponto de eles desistirem de namorar ou que eles podem custar a carreira promissora de uma mulher.
O que a gente não sabia é que ser mãe de dois adolescentes fosse tão frustrante na França, onde o Estado distribui múltiplos subsídios aos pais, como abonos no início do ano letivo, bolsas de estudo até o ensino médio e assistência médica gratuita e de boa qualidade. Imagine o que essa mãe escreveria se tivesse filhos num país de terceiro mundo… melhor ainda – ou mais sádico – é imaginar a reação dos seus próprios filhos ao ler na conclusão que ela preferia não ter tido filhos.
<,br />Mas pera aí… Corine teve escolha. E se não gostou da primeira experiência por que teve o segundo filho? Poderia muito bem ter escolhido participar de uma das associações “childfree” (livre de filhos) que reúne casais que optaram por não ter filhos – um sucesso no Canadá e também na Europa. Funciona como um clube de amigos. Ao invés disso Corine, a autora tão letrada, mãe de dois filhos é categórica: “O consumismo é o principal pilar da paternidade”. Na verdade, só mesmo o consumismo pode explicar o sucesso de livros como esse, que se propõe a ser um manual de irreverência. A idéia é boa, mas falta humor e qualidade na pesquisa (restrita ao ambiente da autora) para que a leitura seja mais prazerosa.
Chris Beller
A Fnac está em busca de novos talentos na área de quadrinhos. Até domingo, estudantes, com pelo menos 16 anos, matriculados em instituições de ensino ou mesmo cursos livres, de artes e literatura podem inscrever seus trabalhos pelo site www.fnac.com.br. Os quadrinhos devem ser criados com base no tema “Infinita Diversidade em Infinitas Combinações”, uma homenagem à série Jornada nas estrelas, mas personagens da série devem ser evitados.
O resultado da seleção sai em outubro. O primeiro colocado ganha a publicação de um livro pela editora Devir, R$ 5 mil, um computador, monitor, tablet, impressora, scanner e softwares. Segundo e terceiro lugares terão histórias publicadas na revista Pixel, mais cheque de R$ 3 mil e R$ 1,5, respectivamente.
Cintia Végas