Emanuelle Araújo é a prova de que se reciclar é sempre possível. Desde que se desligou da imagem de vocalista da Banda Eva, grupo de axé music que começou com a cantora Ivete Sangalo, a atriz já brilhou no cinema, no teatro, na tevê e até mesmo em outro estilo musical, com a banda de samba-rock Moinho. Atualmente no ar como a acompanhante Manu, de A favorita, Emanuelle comemora a boa fase: além de ter um papel de destaque na novela das oito, a Moinho ainda conseguiu emplacar a música Esnoba tema da personagem de Rakelli em Beleza pura no topo das paradas. “Estou sempre recomeçando. Acho que o que a gente faz é uma experiência que vale, mas é sempre bom experimentar novas coisas com a energia de um novo começo”, conta a atriz.
Além da boa energia, ela parece ter trazido da Bahia, sua terra natal, muita sorte. Depois de começar a carreira artística ainda criança, ao fazer teatro na Cia Interarte que ensaiava no colégio em que Emanuelle estudava , participou de algumas tentativas frustradas da Globo de criar um núcleo de teledramaturgia na Bahia. Paralelamente, a atriz começou a perceber que poderia investir na música como profissão. Após a passagem pelo grupo de axé, ela sentiu necessidade de estudar outra arte. “Vim para o Rio de Janeiro estudar cinema e, depois de um ano, surgiu o convite para fazer a Clotilda de Pé na jaca”, relembra. O trabalho na novela de Carlos Lombardi agradou a direção e Ricardo Waddington a convidou para repetir o feito como a ambiciosa Manu.
Com as portas abertas no mercado teledramatúrgico e musical já que está lançando seu primeiro disco com o grupo, nascido no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro , a atriz agora tem como missão conciliar as duas carreiras. “É o meu objetivo. Acho que quando a gente faz o que quer, tudo fica mais saboroso. Só confesso que é um pouco difícil por causa das datas”, lamenta ela, que não se deixa abater. “Até porque, graças a Deus, estou em um momento muito bacana”, festeja.
Kelly Valente – PopTevê
Bolsa cheio
A trupe do CQC, da Band, já está enchendo os bolsos. Há apenas quatro meses no ar, o programa vem atraindo diversos anunciantes. Dias atrás, os humoristas embarcaram para Buenos Aires, onde gravaram dois comerciais: da Pepsi e da Axe. E, graças aos investimentos publicitários, eles já se preparam para alçar vôos internacionais, como a cobertura das Olimpíadas de Pequim. “Os chineses não estão acostumados com a liberdade de expressão. Isso será um prato cheio para nós”, vibra Marcelo Tas, líder da atração, garantindo não temer a (re) pressão. “Já estamos acostumados a sofrer pressão no Brasil. Além disso, o governo chinês não quer mostrar ao mundo que é repressor.” Sobre o sucesso do programa, Tas ensina: o humor feito ali respeita os entrevistados. “Para fazer humor, é preciso inteligência. Temos uma grande preocupação com a ética. Não precisamos roubar no jogo nem apelar para fazer sucesso”, alfineta.
Releitura
Simony, a cantora e apresentadora que se transformou num dos ícones dos anos 80s, ressurge 25 anos depois e com os filhos a tiracolo. E está tentando transformá-los em crianças de sucesso. Os pequenos Ryan, de 7 anos, e Aysha, de 5, dão uma canja no álbum Simony Superfantástica, em que ela faz releituras de antigos sucessos como Lindo balão azul, Ursinho pimpão e a carro-chefe Superfantástico. Ryan e Aysha fazem parceria com a mãe nas faixas Mãe-iê e Ursinho Pimpão.
A iniciativa de gravar o CD partiu em comemoração aos 25 anos do grupo, este ano. “Vários fãs meus, que hoje são papais, ficavam me pedindo o tempo todo para regravar o Balão Mágico. Aí decidi aproveitar que este ano faz 25 anos da estréia do grupo para fazer essa homenagem”, diz Simony, que já se apresentou várias vezes ,em Curitiba ao lado da banda Denorex 80.
Remake
Silvio de Abreu está empolgado com o seu novo projeto: o remake de Guerra dos sexos, clássico folhetim de 1983 protagonizado por Fernanda Montenegro e Paulo Autran. “É uma novela divertida e acho que vai conquistar a nova geração. Deve ser produzida em 2009, para o horário das 19h.” Silvio ainda promete trazer novos talentos para a telinha. “Quem não atua no Rio tem dificuldade de conquistar espaço. Nem sempre a Globo escala quem deveria”, dispara. Com 34 anos de experiência, o novelista provoca a concorrência, salientando a qualidade de trabalho da Rede Globo. “Nós temos os melhores profissionais e não nivelamos por baixo.”
Rápidas
* Caio Blat está em dupla jornada. O ator, que está no ar como o golpista Afonso de Ciranda de pedra, já foi escalado para a próxima novela das oito da Globo, Caminhos da Índia. Na trama assinada por Glória Perez, ele será o indiano Rav. E, para não fazer feio, já está estudando com afinco a cultura do país asiático. “Quero aprender como eles se comportam, andam e comem. Preciso saber de todos esses detalhes”, explica ele, que fará par com Ísis Valverde, que dá expediente em Beleza pura como a avoada Rakelli. Vale ressaltar que Caio e Ísis são apenas mais dois dos muitos atores que Glória está “fisgando” entre os produtos atualmente na grade da Globo. Antes deles, já foram confirmados os nomes de Juliana Paes, a Maíra de A favorita; Antônio Calloni e Humberto Martins, o Eduardo e o Renato de Beleza pura; e Bruno Gagliasso, o Eduardo de Ciranda de pedra, entre outros.
* Apesar de Dicas de um sedutor ter saído do ar, Luiz Fernando Guimarães não entrou de férias. Ele voltará à tevê com o quadro Supersincero, do Fantástico. O ator pretende recomeçar a gravar os esquetes cômicos no qual interpreta Salgado, um sujeito que não consegue mentir para ninguém em agosto, com o diretor José Alvarenga. Ao todo, serão produzidos quatro episódios da pequena sitcom, que volta ao ar ainda este ano, aos domingos.
