Críticos da área que compareceram à festa no Credicard Hall, em São Paulo, no final de semana, registraram que a platéia era de convidados famosos, prontos para aplaudir, mas também elogiaram o conteúdo da dupla.
Com os cabelos vermelhos e um figurino mais popinho para enfeitar o que é anunciado como uma nova fase, Sandy foi elogiada pela apresentação de Você não banca meu sim e com o som Discutível perfeição, que ela compôs para reclamar do assédio e do rótulo de boazinha que recebe da imprensa.
Para o irmão Júnior também houve reconhecimento, com registro para a releitura da música Enrosca, famosa na voz de Fábio Jr., e O preço, composta pelo barão vermelho Frejat e Mauro Santa Cecília.
Lar do rei
A casa em que o rei do rock Elvis Presley viveu em Memphis, noTenessee, a terra americana do whisky, antes de se mudar para Graceland, foi comprada pelo paranormal Uri Geller, aquele que entorta talheres sem fazer força. A compra saiu por pouco mais de US$ 900 mil, partindo de uma oferta equivalente a um terço do valor final. Durante o ano que passou nessa casa com quatro quartos e piscina externa, a carreira de Elvis decolou, com sucessos como All shook up e Don?t be cruel. A idéia de Geller é transformar o lugar em museu.
Achados e perdidos
Capa da última revista Caras, o ator Antonio Fagundes está em festa. Protagonista do filme Achados e perdidos, que acaba de estrear nos cinemas de Curitiba, ele comemora os 100 mil espectadores da peça As mulheres de minha vida, na qual vive um quarentão às voltas com ex-mulher, filha, namoradas…
Aos 57 anos, com uma legião de fãs acumuladas ao longo de 40 anos de profissão, ele está solteiro desde março, quando terminou o namoro de oito meses com a atriz Renata Medina, de 29 anos.
?É só mesmo na peça que tenho várias. Estou solteiro e muito bem assim?, disse ele à revista.
Gravando o seriado Carga Pesada, no Rio de Janeiro, de segunda a quinta, e emendando a agenda com a apresentação da peça em São Paulo, Fagundes conta que precisa de tempo para a família.
Cita a mãe, dona Lydia, de 82 anos, e os quatro filhos: Dinah, empresária de 25 anos, Antonio, publicitário de 24, Diana, estudante de rádio e tevê, e o caçula Bruno, de 16, que quer ser ator como o pai e a mãe, Mara Carvalho.
Caipira chique
Na comédia A garota da vitrine, o americano Steve Martin é um dos destaques do cinema esta semana em Curitiba. Nascido no Arkansas, o ator toca banjo tão bem que até ganhou um cobiçado prêmio Grammy pela atuação com banda de música country inserida em filme que estrelou.
Um dos maiores comediantes do cinema mundial, ele também consegue se sair muito bem em papéis dramáticos. Fez vários caipiras como os da região em que nasceu, mas as origens não o impediram de se tornar um homem sofisticado intelectual e materialmente.
Completando 61 anos em agosto, antes da fama foi professor universitário de filosofia. Depois, tornou-se colecionador de arte, com direito a quadros de Pablo Picasso, e colaborador do Museu de Arte de Los Angeles. Seu primeiro contato com a fama foi por meio da tevê, com mais de duas dezenas de participações no show Saturday night live, ou, na tradução, Sábado à noite ao vivo.
Sozinho desde 94, quando se divorciou de Victoria Tennant, depois de oito anos, Martin namorou a atriz inglesa Helena Bonham Carter. Vegetariano, entrou na lista dos mais bonitos do mundo da revista People, em 2003, mas fez trabalhos que o colocaram em listas do tipo o pior ator. Só que seu cachê se equipara ao de mitos como Al Pacino, que leva em torno de US$10 milhões por filme.
Camaleão
Peão Carreirinha na novela América, Matheus Nachtergaele já foi muitas vezes definido pela imprensa como camaleão, por encarnar diferentes tipos no cinema, no teatro e na televisão.
Em cartaz no filme Tapete vermelho, nos cinemas de Curitiba, é um dos que não podem se queixar de rótulos de eterno bonzinho ou vilão, que incomoda colegas com papéis de perfis que se repetem.
Com 38 anos e 15 de carreira, Matheus já foi o engraçado João Grilo, em O auto da compadecida, o traficante Cenoura, no filme Cidade de Deus, o travesti Cintura Fina, em Hilda Furacão, e o pai-de-santo Helinho, em Da cor do pecado.
Com 1,65 m e 56 quilos, filho de um belga casado com brasileira, o paulistano pensou muito antes de aceitar o papel na última novela do horário nobre global por ter horror à idéia de ter a vida invadida pelo assédio dos fãs.
Para sobreviver à exposição maior, o ator dexou de ir ao teatro e ao cinema, seus programas preferidos, e dedicou as horas vagas aos filmes de Mazzaropi, na preparação para o caipira que vive no filme que acaba de chegar à telona.
Chatice
Em entrevista curta sobre o disco para a Criativa, a cantora afirma que não se policia para cantar diferente da mãe. Quando percebe resultado parecido, confessa-se até feliz. ?Afinal, ela é a Zizi Possi, entende??
Ao comentar sobre o mundo das celebridades, diz: ?É uma chatice, não dou a mínima para esse negócio de fama. Não sei se é um mal necessário, mas é inevitável?.