O ator Jece Valadão morreu ontem em São Paulo depois de seis dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Panamericano. Ele tinha 76 anos e era conhecido como o maior cafajeste do cinema nacional, por conta dos papéis de machão que viveu em mais de uma centena de produções.

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Diz a lenda que anos atrás o ator esteve em Curitiba para apresentar peça no Guairão e depois foi curtir numa boate com nome de cidade africana. No quinto drink quis dar uma de machão e levou uma camaçada de pau dos curitibanos. Ele saiu machucado, e a casa noturna foi fechada por ordem do governador da época.

Nascido no Espírito Santo, Valadão foi internado com insuficiência respiratória em outro hospital e transferido para onde morreu, depois de registrar quadro de melhora, diferente do que ocorre com Nair Belo, ainda em coma após quase duas semanas de internação.

Seis casamentos renderam a Valadão nove filhos. Destes, cinco são reconhecidos e quatro foram assumidos por outros homens. Um deles segue a carreira do pai, o ator Marco Antonio Gimenez, que trabalha em Malhação, da Globo e é produto da união com a atriz Vera Gimenez.

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Filmes mais recentes com Valadão: Garrincha – estrela solitária, Em nome de Jesus, e O cangaceiro. Na TV, fez participações especiais nos seriados Sob nova direção e A diarista e na novela Bang Bang.

Blockbuster

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A revista Sucesso deste mês lembra que o mercado de CDs e DVDs está agitado com a proximidade do Natal, quando esses itens entram no topo das listas de presentes para amigos secretos ou explícitos e as vendas aumentam.

Para aproveitar bem o momento, as grandes gravadoras tentam ocupar as prateleiras com as novidades relacionadas aos chamados blockbusters, os arrasa-quarteirão ou campeões de vendas, tanto nacionais como internacionais.

Entre os brasileiros, destaque absoluto para o rei Roberto Carlos, que em meio aos montes de boatos dando conta de que está de amor novo, lança para o período um CD de duetos com grandes nomes da música brasileira. O tradicional programa de fim de ano para a Globo ajuda ainda mais as vendas.

Outros medalhões nacionais da Sony BMG, Zezé Di Camargo e Luciano também entram nessa, com o título Diferente, lançado em outubro, que deve fechar o ano na casa das 300 mil cópias.

Há um ano na categoria dos campeões, a cantora e compositora Ana Carolina lança disco duplo, e ainda há grandes expectativas em torno dos produtos da volta dos Mutantes, versão Zélia Duncan, além de Zeca Pagodinho, Chiclete com Banana e o ex-presidiário Belo.

Avião

O ator John Travolta e seus aviões são personagens de matéria da revista Contigo! que está nas bancas. Ela sai na deixa das notícias dando conta de que o astro pilotou seu Boeing 707 até a Itália, na semana passada, tendo a bordo outros convidados de Hollywood para o casório de Tom Cruise e Katie Holmes.

A paixão de Travolta fez com que ele fosse expulso do bairro onde morava em Daytona Beach, na Flórida, porque ao chegar em casa com o brinquedo de 56 toneladas fazia muito barulho. Vingado, hoje ele vive numa mansão com formato de asa, que tem no quintal uma pista maior que a do aeroporto de Congonhas, de São Paulo, e dois hangares. O segundo funciona como garagem para o jatinho.

Ao mostrar o luxo do interior do modelito de maior porte, a revista conta que ele pertenceu ao maior cantor de todos os tempos, não por acaso chamado de a voz, Frank Sinatra. Reformado, o avião passou a ter capacidade e conforto para 21 ao invés de 120 passageiros.

Rock acadêmico

Formação de músicos e produtores de rock. Este é o nome do curso que a universidade gaúcha Unisinos incluiu no vestibular deste ano. O site para as inscrições que se encerram nesta quinta, dia 29, avisa que as provas vão rolar dia 2 de dezembro.

A coordenação da primeira turma de acadêmicos do rock é do quarentão Frank Jorge, que tocou em bandas do Rio Grande eram conhecidas em todo o País, como Os Cascavelletes. O Ministério da Educação e Cultura ainda não registrou o curso, de quase três anos, com 40 vagas.

?Chega a ser preconceituoso alguém imaginar que ele não possa ser estudo seriamente, com profundidade. Também não há porque aliar a idéia de academia com algo chato?, declarou o músico em entrevista. Ele diz que o curso não quer enquadrar o rock, mas formar pessoas que terão pelo menos memória musical.