O cantor britânico Seal conseguiu o que muitos artistas tentam há décadas: empolgar os curitibanos. Cheio de ginga, ele transformou o recém-inaugurado Teatro Positivo numa verdadeira pista de dança, na noite de terça-feira, em Curitiba. Marido da modelo alemã Heidi Klum – eleita a top model mais sexy do mundo -, o cantor literalmente rebolou para agitar o público curitibano, que trocou as confortáveis poltronas do novo teatro pela ?fila do gargarejo?. Até ameaçou uns passos da famosa Dança do Créu, uma das mais novas febres dos bailes funks, criada por MC Créu. Além do funk, Seal se arriscou ao dançar com castanholas imaginárias.
Com o teatro lotado, Seal apresentou canções do seu último disco, Amazing, e também sucessos como Kiss from a rose e Crazy, que levaram os curitibanos ao delírio. Hoje, o cantor se apresenta em Porto Alegre e na próxima terça-feira, dia 8, ele faz uma apresentação extra em São Paulo – na semana passada, ele fez dois shows na capital paulista. Os ingressos para a última apresentação já estão à venda e os preços variam de R$ 200 (pista) a R$ 400 (camarote). Dos 1,8 mil lugares disponíveis, pelo menos mil já foram vendidos.
Mauricinho
Na Playboy que chega às bancas nos próximos dias, o apresentador Luciano Huck dá uma notícia que o Brasil – pelo menos a parte masculina do País – anseia há muito tempo: Angélica, sua mulher, tem total liberdade para posar nua, quando quiser. ?A Angélica pode posar nua quando quiser, mas não acho que queira. A menos que vocês paguem muito bem [risos]. Se der pra família ir viver no Taiti, quem sabe a gente não pensa nisso??, explica.
Na entrevista, o apresentador mais mauricinho da televisão brasileira fala sobre seu talento para fornecer capas para a Playboy – Tiazinha e Feiticeira são apenas os exemplos mais clássicos -, noitadas com Ronaldo Fenômeno, direito de usar Rolex, tatuagens indiscr etas e o dia em que acabou confinado num navio com 1.800 homens. ?Tiazinha e Feiticeira eram meninas normais. Sabiam que não iriam viver da bunda pra sempre. E eu não era o velho babão que estava ali para comer a gostosa?, destaca.
Entrelinhas
A atriz Maitê Proença, considerada há muitos anos uma das mais belas mulheres brasileiras, autografou ontem, em São Paulo, seu novo livro, Uma vida inventada (Editora Agir. R$ 29,90), onde relata todas as ?mentiras? e tragédias de sua vida. Maitê já havia lançado Entre os ossos e a escrita, compilação das crônicas que escreveu para a revista Época. Desta vez, deixa de falar da ?vida dos outros? para falar da sua. É a sua biografia que ela despeja, sem poupar as entrelinhas mais dolorosas.
Aos 12, Maitê tem a mãe assassinada pelo pai, por adultério. Enfrenta a condenação da família por atuar como testemunha de defesa dele. Aos 16, faz um aborto. Presencia a morte de um irmão por problemas com bebida. Prestes a ganhar seu primeiro papel de destaque, sofre um acidente e fica um ano sem trabalhar. No auge do sucesso, ouve do pai, internado com câncer no cérebro, o pedido para que desligue os aparelhos. Ela se nega e, dias depois, ele se mata. Tudo isso, e histórias do uso de drogas e outras viagens, está no livro. ?Durante 27 anos jamais toquei nos assuntos mais dramáticos da minha biografia. Achava que uma carreira não se faz com a piedade de ninguém. Mas, num programa de auditório, o apresentador achou que podia contar minha história para o Brasil. E todos acharam que também podiam?, afirma, referindo-se ao episódio em que, no Domingão do Faustão, em 2005, viu sua vida ser escancarada publicamente, sem ser consultada previamente.
O fato a deixou chocada e ela aproveitou para ?escancarar de vez?, mas agora em livro.