Reginaldo Rossi está prestes a largar a pecha de machão. Semana que vem, quando subir ao palco para gravar o segundo DVD ao vivo de sua carreira, em São Paulo, o cantor brega vai incluir no repertório a música I Will Survive, mais conhecida como hino gay, imortalizada na voz de Gloria Gaynor. “E você sabe o que vai acontecer, né? Vai todo mundo soltar a franga. Quando eu começar, todo mundo vai cantar”, aposta ele.

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Mas a decisão de inclui-la no DVD não foi dele. “Meu produtor quis que eu gravasse. Por que não? É um sucesso mundial, hino dos veados”, diverte-se ele, que vai fazer os versos iniciais à sua maneira. “Faço uma tradução bem jocosa, algo assim: “Quando a bicha terminou o namoro, ficou petrificada. Pensava que não podia mais viver sem seu bofe’. Aí eu volto para o inglês”, adianta.

Reginaldo Rossi não tem preocupação alguma de soar “cool’. “Não tem babaca aqui. Eu canto muito bem em francês, por exemplo. Eu tenho muita cultura. Mas não preciso gravar certas músicas só para dizer que eu sou bacana. Sou popular, brega mesmo. Não sei falar com o público por metáforas, vou direto ao assunto”, argumenta ele, do alto de seus 45 anos de carreira.

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Um lugar habitado por carrapatos. O sonho de quase todos eles é ir para o mundo dos carrapatos fantasmas, considerado um paraíso. Enquanto isto não acontece, os carrapatos usam catapultas como  transporte. No mundo deles não tem carro nem bicicleta. Esta é a história da animação Carrapatos e catapultas, de Almir Correia, professor do departamento de Comunicação e Expressão do campus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ele foi um dos vencedores do projeto AnimaTV, da TV Cultura e TV Brasil, em parceria com o Ministério da Cultura.  Foi o único representante paranaense. A animação recebeu R$ 950 mil para a produção de 12 episódios,  de 11 minutos cada. Todo o trabalho de montagem da série será feito por duas equipes de produção paranaenses. Os roteiros são do próprio Correia. Ele já escrevia histórias infantis e veio a ideia de unir as palavras carrapato e catapulta, por suas sonoridades. A intenção começou a ganhar corpo até surgiu um piloto de animação. O professor participou das oficinas do projeto AnimaTV para gabaritar o próprio trabalho. “Ficamos entre 30 selecionados de 256 inscritos. Em São Paulo, a animação foi defendida numa banca com especialistas e eles comentaram que eu nunca tinha feito animação. Respondi que isto era verdade, mas que iríamos fazer uma que atrairia crianças, adultos e eles também”, comenta Correia.

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Os episódios devem começar a ser exibidos no final deste ano na TV Cultura e na TV Brasil. O professor acredita que este seja um primeiro passo para a criação de um núcleo nesta área no Paraná. “O Estado não tem um curso de formação em animação. Considero esta oportunidade como um upgrade e muitas portas podem se abrir”, revela.

Mais informações sobre a produção no blog carrapatosecatapultas blogspot.com.
Joyce Carvalho

Arquibancada

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Torcedora fanática do Flamengo e frequentadora assídua do Maracanã, Christine Fernandes, a Ariane da novela Viver a vida, está inconformada. Após ser xingada por torcedores rivais no estádio onde ocorreu a partida Vasco e Flamengo, no último domingo, a atriz resolveu fazer um desabafo em seu blog contra a intolerância.

“Sempre vou no estádio do Maracanã no mesmo lugar, que fica, infelizmente, próximo da torcida rival do Flamengo. Se eu pudesse escolher, teria mudado. Fui verbalmente agredida por uns exemplares nada gentis da torcida do Vasco, ao chegar no estádio vestindo a camisa do Flamego: ‘Piranha’, quase em uníssona raiva”.

Diante do constrangimento, Christine não poupou críticas ao comportamento do grupo rival. “Fiquei chocada com tamanha falta de educação deliberada. Nunca me aconteceu com Botafogo ou Fluminense. Só tenho a lastimar que a paz nos estádios não valha para alguns péssimos exemplares do Vasco daquele dia”.

Pouco tempo depois de receber comentários contrários no blog, a atiz encerrou a discussão com um novo desabafo. “Se somos tão apaixonados por futebol, por que resistirmos a aceitar que uma mãe, em presença do seu filho de 6 anos, seja xingada meramente por sua escolha ‘clubísta’? Este ‘tipo de torcedor’ não é exclusivo do Vasco, de A, B ou C. Se algum vascaíno se sentiu ofendido, reitero que minha revolta não foi com o Vasco. Nem poderia culpar o Vasco por ‘meia dúzia de manés’ do episódio, jamais!”.

Bastidores

Vildomar Batista, ex-diretor do Hoje em dia, da TV Record, está novamente em paz com a emissora e com carta branca para mandar e desmandar no novo programa que comandará no período da tarde. O primeiro pedido dele já foi atendido: Britto Jr. será o apresentador da atração, ainda sem data de estreia.

“O Britto é o maior talento dentro da Record e a única pessoa que poderia assumir esse desafio, afinal é um grande apresentador”, afirma Vildomar, que agora procura uma apresentadora. “Queremos uma jornalista que não seja da casa”, conta.

Vildomar, que saiu do Hoje em dia, por “aparecer” demais conta que ainda não fez as pazes com Ana Hickmann. “Muita gente veio me falar que ela e o marido tentaram denegrir minha imagem junto à Record, dizendo que eu estava negociando com o SBT. Eu prefiro não acreditar nisso, mas há 50 dias ela não fala comigo. Acho que ela poderia ter me procurado para esclarecer os fatos”.

Demissão

A Rede TV! vai perder Monique Evans, 53. A repórter do TV Fama deixa a emissora após mais de três anos no programa sobre celebridades. O motivo da saída, segundo ela, é a sensação de estar “acomodada”. Entre idas e vindas, ela está há quase dez anos no canal.

A decisão de “mudar de ares” também estaria relacionada a uma depressão. “Não criei nada de novo no ano passado. Estou vendo a vida passar e se eu continuar não vão aparecer novas propostas”, desabafa. O programa é apresentado por Nelson Rubens, Adriana Lessa e Íris Stefanelli. Monique nega qualquer desentendimento com a equipe ou com a emissora.

Viking metal

As lendas e a cultura do povo nórdico são celebradas no festival Spirit of the Forest, o primeiro do gênero na América Latina, nesse sábado, em Curitiba. O evento traz ao palco do Moinho Eventos sete bandas nacionais e internacionais, incluindo a finlandesa Korpiklaanil (foto).

Os portões abrem às 11h. O primeiro show está marcado para as 13h30, com os paranaenses Guardians of Asgard, seguidos por Delenda Arcana (de São Paulo, às 14h50), Lothlöryen (de Minas Gerais, às 16h20), Skaldic Soul (de São Paulo, às 17h40), Hugin Munin (de São Paulo, às 19h), Skiltron (da Argentina, às 20h20). O Korpiklaani fecha a programação, subindo ao palco às 22h30.

Duelos

Com a intenção de remontar tradições nórdicas, o Spirit of the Forest terá beer challenges (competições de bebidas), Iron arm (queda de braço) e batalha campal. Um grupo formado por dez pessoas fará a apresentação interpretando hordas inimigas que lutam com espadas.

Comilança

A produção do evento providenciou um cardápio temático para o público, que deve passar até doze horas no local. Entre as opções estão peixe na cerveja, salada nórdica e um sanduíche gigante tipo cheese-churrasco. Estará disponível também uma safra especial de hidromel, bebida fermentada que foi uma das favoritas dos povos antigos, como celtas, saxões e vikings. Se voc&eci,rc; não conhece a história da bebida é só lembrar do Asterix, a “poção” dos bardos dos quadrinhos era hidromel.

O que: Festival Spirit of the Forest
Quando: 20 de março, às 11h
Onde: Moinho (Av. Des. Westphalen, 4000)
Quanto: R$ 80 a R$ 300
Informações: www.h18p.com ou pelo telefone 41 -32740341