Para Selton, o mais interessante é poder mesclar suspense, ficção científica, humor e ação em um mesmo programa. A liberdade de improvisação é outro atrativo, fato raro na tevê. Na pele de Matias, o ator passa os seis episódios da série tentando burlar o tal sistema, depois de ter sido prejudicado por ele. ?É louco, porém divertido para todo mundo.?
Fora da tevê não falta trabalho
Dia 4 de janeiro Selton lança o filme Meu nome não é Johnny, de Mauro Lima, protagonizado por ele.
?O clipe já está disponível no Youtube?, adianta. Atualmente, Selton se dedica à finalização de seu primeiro longa como diretor, Feliz Natal, com previsão de estréia para 2008. Ainda no cinema, ele atuará em Mulher invisível, de Cláudio Torres, e no filme do diretor Stephen Frears sobre Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto no metrô de Londres, em 2005. ?Quero continuar no caminho que estou, dirigindo, produzindo e atuando. Mais para frente, quem sabe, volto ao teatro e às novelas…?, projeta.
Pingue-Pongue
Você prefere cinema a tevê?
?Tenho uma identificação com essa coisa rápida do cinema. Você faz uma filme em dois, três meses no máximo. Mergulha numa viagem, trabalha aquilo e muda de repente. Aí pode fazer um médico, um psicopata, um policial… E não virar ator de um personagem só. Gosto de estar sempre criando, é por isso que faço coisas rápidas na tevê.
O sistema, por exemplo, gravamos em dois meses. Se juntar os dias que gravei, dá um mês no máximo. Mas admiro quem faz tevê e teatro ao mesmo tempo, por exemplo. Ainda mais hoje, com esse caos aéreo.?
Não bate uma insegurança não ter contrato e salário no fim do mês?
?É bom ter liberdade. Como não tenho filhos nem grandes responsabilidades, fica mais fácil. Sou eu sozinho. Se quiser viajar amanhã, seja para trabalhar, estudar ou curtir, não há nada que me impeça. Não ter obrigação com nada nem ninguém é muito bom.?
Como se fosse a primeira vez
O errado deu tão certo que a ?bela? agora vive a mocinha do horário das seis.
De tão envolvida, Fernanda nem ligou quando a caracterização da novela avisou que, por se tratar de um folhetim de época, precisaria cortar seus cabelos. Entre as preocupações que ocupavam a mente da atriz estava a pronúncia correta das palavras, já que ela acredita ser um erro a entonação exagerada dada por certos atores em novelas de época. ?Muitos atores acham que, por ser novela de época, eles precisam dar uma sonoridade diferente e acabam errando na entonação?, avalia.
Do avesso
Mesmo com a boa dose de sorte, ele faz questão de frisar que sua dedicação aos tipos é total. ?Fico honradíssimo de ter sido escalado para trabalhar com ?feras?, inclusive agora na novela?, empolga-se. Dudu divide cenas com dois ?pesos pesados?: Marília Pêra e Stênio Garcia, que vivem, respectivamente, Gioconda e Barretão, pais do personagem. Mas os elogios do jovem sobram, principalmente, para Aguinaldo Silva. ?Autor de novela tem de ser gênio, porque cada capítulo equivale a um livro. E o Aguinaldo é ainda mais sensacional, tem um texto excelente?, derrama-se.
Barretinho também é uma oportunidade para Dudu exercitar sua pouco explorada vaidade. Adepto do estilo simples desde que começou a gravar, se vê de ternos Armani e penteado ?arrumadinho?. ?Sou despojado. Nem sei há quanto tempo eu não penteava o cabelo?, brinca, às gargalhadas. A mudança foi exigida pelo perfil do personagem, um advogado nascido em berço de ouro, cheio de facilidades na vida, mas que sofre para tentar atender as expectativas do pai, também advogado.
Bem diferente da história familiar de Dudu. Ele não esconde que sempre teve dúvidas sobre que profissão seguir. Tentou de Direito – como seu personagem – à Publicidade e Marketing e foram necessárias muitas investidas até encontrar o rumo. Por isso ele é enfático ao agradecer o apoio doméstico. ?Meu pai me deu oportunidade de fazer tudo o que eu quis, de ser eu mesmo. Sou um grande privilegiado?, reconhece.
Enxuta
O visual ela exibe nos passeios com o novo affair, o instrutor do Dança do Gelo Luiz Renato Oliveira. Brunet está separada, desde outubro, do empresário Armando Fernandez com quem foi casada por 24 anos.
Depois do furacão Bebel, de Paraíso Tropical, a estonteante Camila Pitanga vem no papel da dançarina de cabaré Ceci, musa a quem Noel prometeu ?o samba mais bonito de sua vida?. Para encarar a missão no longa Noel – Poeta da Vila ela fez aulas de dança de salão e sinuca. ?Adorei! O professor até disse que eu tinha jeito para a coisa?, diverte-se a atriz que se prepara para mais um papel, dessa vez na vida real. Ela está grávida de seu primeiro filho com o marido, o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto, 40, com quem está casada há sete anos.