Em sua terceira produção na Globo além de América -, ela já atuou na minissérie Amazônia De Galvez a Chico Mendes – Camila tem consciência de que, apesar de ainda estar nos primeiros passos da carreira, já melhorou bastante. ?No início, era muito dura. O texto não fluía. Hoje já consigo atuar com mais naturalidade. Estou mais relaxada?, reconhece. Casada há um ano e meio com o ator Bruno Gagliasso, que ganhou destaque como o rebelde Ivan de Paraíso tropical, ela costuma ensaiar suas cenas com o marido. ?Quando o Bruno tem tempo, peço a ajuda dele para ?bater o texto? da novela?, revela.
Camila descobriu o gosto pela atuação na adolescência, quando namorou um ator. Depois de assistir a alguns espetáculos do rapaz, ela se apaixonou pelos palcos e começou a emendar um curso de teatro atrás do outro. Aos 18 anos, decidiu estudar Moda, já que trabalhava como modelo desde os 14. Quando percebeu que sua paixão pela interpretação falava mais alto, Camila resolveu largar a faculdade e diminuir os trabalhos como modelo. ?Tudo para poder me dedicar exclusivamente ao teatro e aos testes para a tevê?, justifica.
Carla Neves – PopTevê
Abuso do direito
Mas Stênio é o primeiro a admitir que nem a vasta experiência o impediu de ter dificuldades para compor o personagem. Afinal, há cinco anos ele não participava de uma novela – a última foi Kubanacan, em 2003 – e desde então estava para lá de inteirado com o Bino, um ?operário da estrada?, como ele mesmo define. Ele teve de se despedir do jeito despojado e cotidiano do caminhoneiro para assumir um tom mais imperial, sofisticado e racista. ?Esse processo me deu muito trabalho, tive de me policiar quanto à pronúncia… Às vezes o Barreto pede um tom de emoção completamente novo para mim?, pondera o ator, que saiu com vários amigos advogados para observar sua maneira de se comportar.
Sem a menor vontade de descansar, Stênio já se pensa nas gravações da nova temporada do Carga pesada, que deve começar em junho, logo após o término de Duas caras. E não nega que o seriado seja seu ?xodó?. ?Queremos voltar logo. É um programa que não se esgota?, diz ele, que após 35 anos na Globo, conquistou alguns privilégios. ?Quando quero descansar, eles me dão essa liberdade. Às vezes me dão até passagem e, se duvidar, estadia, só para ficar estudando. Essa relação com a empresa faz com que eu não me sinta no direito de recusar personagens?, destaca.
Fabíola Tavernard – PopTevê
Risadas curativas
A atriz, que vive a Adalgisa em Sete pecados, conta, aos risos, que era o tipo de criança que não gostava de criança e, por isso, era sempre a ?excluída? da turma.
O jeito para lá de introvertido só melhorou depois que ela descobriu o teatro, aos 11 anos. Nos palcos, se ?encontrou?. ?Desenvolvi uma expansividade que não é natural em mim. Brinco para disfarçar a timidez e aprendi a lidar com isso no teatro?, explica.
Melhor para ela, então, poder exercitar a veia cômica em sua atual personagem. Na trama de Walcyr Carrasco, Adalgisa é a governanta da casa de Rebeca, vivida por Elizabeth Savalla. Embora tenha mostrado uma faceta vilanesca no início da novela, logo ficou claro que a moça, apesar de carregar um grande remorso por ter abandonado o marido e a filha, penderia para a comédia. Ainda mais depois de se tornar cúmplice nas armações de Antero, de Marcelo Médici, que passou boa parte da história vestido de mulher e agora encarna o chinês Chong Xing. ?Não sei se fazer comédia é mais difícil que drama. Só sei que o humor é mais fácil para mim?, pondera, dizendo que não perde a chance de exercitar o bom humor. ?Eu me divirto muito. Sou muito crítica na vida, e sempre rio das situações?, conta.
Embora satisfeita por seguir a linha cômica, a atriz de 34 anos diz que se descobriu nesse caminho de uma forma um tanto dolorosa. Após estrear na tevê em Vale tudo, ela ganhou destaque em Tieta ao interpretar Letícia, uma jovem romântica e apaixonada. Depois, a atriz fez vários cursos de teatro e continuou na tevê, mas em papéis de menor destaque. ?Não tenho o menor pudor em falar que tive momentos em que fechavam a porta de shopping para eu fazer compras e outros em que ninguém sabia que eu existia?, revela.
Passar por altos e baixos a ajudaram a aprender a respeitar ainda mais a profissão que escolheu. Outra fase importante foi quando, logo após ter João, seu filho com o ator Bruno Mazzeo, com quem é casada há quatro anos, ela engordou 20 quilos. ?As pessoas me olhavam como se eu fosse um monstro?, recorda. Foi nessa época que o diretor José Alvarenga a convidou para viver a rival bigoduda de Marinete, personagem de Cláudia Rodrigues no seriado A diarista. A personagem foi um sucesso, e ajudou Renata a perceber que fugir ao estereótipo de ?atriz gostosa? não seria problema. ?Não tenho 1,80 m, não sou macérrima, não tenho olhos azuis nem cabelo na cintura. Então, nem adiantava eu tentar ir por esse caminho, que iria me esborrachar?, dispara.
Fabíola Tavernard – PopTevê
De volta ao batente
Cegonha
Estudos
Sthefany Brito, que vive a Dulcina de Desejo proibido, nem terminou as gravações da novela e já planeja o que fazer quando isso acontecer. Ao contrário da maioria dos atores que aproveitam o tempo entre uma produção e outra para se dedicar ao teatro ou ao cinema, a atriz vai fazer um curso de interpretação nos Estados Unidos. Antes da novela, a atriz estava na terra do Tio Sam para onde retornará. ?Fiz dois meses de curso intensivo de inglês e foi muito legal, porque acabei fazendo muitos amigos por lá?, conta a atriz, que acaba de assumir o namoro com o jogador Alexandre Pato, do Milan.