Esportivo

Fotos: divulgaçãoNo resumo sobre as tendências da moda masculina para o verão 2007, a Tribuna Pop mostrou a ousadia que os estilistas esperam dos homens. Afinal, eles propõem uma temporada repleta de estampas, cores fortes e túnicas indo quase até aos joelhos.

Nas passarelas da semana de moda do shopping Crystal, no entanto, a maioria das marcas nacionais instaladas nas lojas do endereço dos chiques e famosos de Curitiba propôs para os homens um verão essencialmente confortável e esportivo.

Chique largado

Parecido, comparado, e até mais bonito que o ator espanhol Antonio Banderas, o eterno namorado secreto de Xuxa, Luciano Szafir, mostra um visual descontraído.

Desfilando para a marca americana Gant, que está chegando ao Brasil, o ator e empresário empresta charme ao paletó informal.

Na base do traje as calças em jeans escuro e de corte estreito, em cima da onda há algumas estações, ainda que nesta temporada dividam a cena com as calças soltas, de boca larga.

Sexy

1homemcalvin291006.jpgLouca por uma polêmica que lembre a rebeldia associada às calças jeans nos anos 70s, a Calvin Klein conta com o protagonista da novela Bicho do mato, André Bankoff (esquerda), para realçar o estilo ruas de Nova York que propõe para os homens na estação quente.

Neste look o dublê de modelo e ator mostra o jeito mais sexy de usar a jaqueta no verão, direto sobre a pele. Bem na hora em que a Calvin Klein propõe tecidos novos, levíssimos, para facilitar o efeito sobreposição de camiseta sobre camiseta, com jeans detonados, lavados ou resinados, em azul ou cinza.

Diferente

1homensellus291006.jpgHomens que se identificam com a idéia de se vestir de modo diferente da maioria com certeza aprova trajes como este, que o louro ator Erik Marmo apresentou para a Ellus.

A marca adota o estilo africano também na linha masculina, marcada por vermelho e amarelo bem fortes. A calça que nos faz lembrar do indiano Gandhi chama-se sarouel e faz o maior sucesso entre os jovens franceses. Já por aqui… veremos.

Colegial

1homenstriton291006.jpgFazendo um papel menos certinho como Fred, em Páginas da Vida, Duda Nagle mostra outro item forte para o guarda-roupa masculino no calor de 2007: as camisetas sem manga, que não chegam a ser regatas.

No desfile de outra marca do poderoso Tufi Duek, a Triton, o filho de Leda Nagle vestiu um modelito que combina com ele, meigo, apesar da atitude das estampas fazer referência ao estilo punk.

No restante da coleção, muitas tachas e preto e branco. Já as mochilas e tênis que marcaram o desfile da Triton fazem o estilo colegial com os acessórios que vêm por aí no verão.

Nem aí

1homenstng291006.jpgBlack jeans, camiseta com gola pólo, jaqueta e paletó. O belo Sérgio Marone apresenta para a TNG alguns dos itens básicos das tendências para o verão masculino.

Essa pose no melhor estilo nem aí parece combinada com a que o estilista e empresário
Tufi Duek desfila e repetiu em Curitiba, com jaqueta e calça de jeans preto de sua Fórum.

Infinito Particilar

Foto: DivulgaçãoChristine Fernandes nunca se imaginou em trabalhos burocráticos. A atriz, que vive a Simone em Páginas da vida, sequer cogitava ter hora certa para entrar e sair do emprego e cumprir uma rotina do tipo ?todo dia tudo igual?. Por isso, desde pequena, demonstrou determinação. Primeiro quis ser astronauta. Aos oito anos, comunicou à família que seria atriz. Não teve crédito, mas bateu o pé e garantiu que seguiria o caminho da interpretação.

Na adolescência, começou a jogar vôlei e sonhava em entrar para a seleção brasileira. Mas era baixinha para o esporte – 1,70 m – e teve de desistir. Finalmente, como ?pretexto? para ficar diante das câmaras, ensaiou trabalhar como apresentadora de telejornal. Tantas ?voltas? só provaram uma coisa: a menina de oito anos estava certa. ?É meu sonho de infância. Mas não tinha nenhum artista na família que me ajudasse.

Por isso tracei meu caminho aos poucos?, conta.

O tal caminho começou nas passarelas. Logo que parou de jogar vôlei e apesar da pouca vaidade – ela conta que não usava batom, brincos ou qualquer acessório -, a atriz chamou a atenção de uma fotógrafa que, impressionada com sua beleza, lhe fez um book de graça. Em três meses como modelo, Christine já desfilava no Japão. Foi justamente o dinheiro que ganhou com desfiles e comerciais que lhe permitiu investir em cursos de interpretação.

?A carreira de modelo não me facilitou nem dificultou em nada. Nunca sofri preconceito. Quando você projeta o desejo de uma maneira legal, o universo conspira a favor?, garante.

Fabíola Tavernard – PopTevê

Produtora teatral

A estréia na tevê foi em 1995, como a Marininha de História de amor, de Manoel Carlos. De lá para cá, ela conta que nunca perdeu contato com o autor. ?Sempre trocamos opiniões sobre teatro e cinema?, explica. Não foi à toa que, depois de assistir na Broadway à peça Hedda Gabler, do norueguês Henrik Ibsen, Manoel Carlos a incentivou a produzi-la no Brasil. ?Assim que a novela acabar, começo a produção?, adianta. Simone, a estilista de Páginas da vida, foi escrita especialmente para a atriz, quando ela ainda vivia a Aurélia, protagonista de Essas mulheres, da Record. ?É legal quando você tem alguém que te viu lá no começo, acompanhou seu progresso e resolveu apostar em você de novo. E não é o Zé das Couves, é o Manoel Carlos?, reforça, lisonjeada.

Para dar credibilidade à personagem, Christine procurou mostrar que é possível uma mulher cosmopolita e independente ter seus momentos de ternura e fragilidade. Humanizá-la através da relação estreita com o irmão, o homossexual Rubinho, de Fernando Eiras, foi outro ponto importante para a construção da personagem. Já a ?complicada e perfeitinha? relação com Jorge, interpretado por Thiago Lacerda, promete muitas idas e vindas. Afinal o bonitão, apesar de estar ?de quatro? por Simone, vive cercado de tentações: as irmãs Sandra e Thelma, vividas respectivamente por Danielle Winits e Grazielli Massafera. ?Tracei um perfil moderno sem deixar que ela seja fria, árida demais. É essa ambivalência que torna a Simone uma personagem muito interessante?, avalia.

A americana de Chicago – quando nasceu, seu pai trabalhava como desenhista industrial naquela cidade – se diz satisfeita com a carreira. Mas não esconde uma vontade. Ela gostaria de interpretar uma mulher louca, daquelas que podem ?surtar? a qualquer momento. ?Gosto do estilo da Dina Sfat, da Bette Davis e da Katherine Hepburn. Elas viveram personagens intensas, do tipo que me interessa?, avisa. Enquanto a ?lunática? não chega, Christine colhe os frutos de sua primeira novela das oito. ?É uma visibilidade que nunca tinha experimentado. Uma comoção que faz com que eu me sinta prestigiada?, comemora.

Perdida no tempo

Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZNDesde muito cedo, Juliana Didone queria ser independente. Ainda pirralha, se comportava como verdadeira mascate ao vender papéis de carta, roupas e brinquedos usados para as amigas. Certa vez, se vestiu de mendiga e pediu uma ?ajuda de custo? nos sinais de trânsito.

Tão inteligente quanto bonita, Juliana não demorou a vislumbrar na carreira de modelo a chance de ganhar o mundo. Morou sozinha em São Paulo, Tóquio e Rio de Janeiro ainda na adolescência.

Aos 22 anos, ela já conquistou a independência financeira, mas decidiu que colo de mãe é imprescindível. Ela ainda mora num apartamento só dela, mas mantém a mãe Fátima, e as irmãs Luiza e Luciana por perto.

?Não vi minhas irmãs crescerem, não tinha tempo para ir a Curitiba. Preciso da família ao meu lado. Minha mãe é meu eixo de equilíbrio?, assume a atriz, que vive em direção oposta à Baby, sua personagem em O profeta, a terceira novela de que participa.

Baby tem a rebeldia que Juliana jura nunca ter tido. A jovenzinha

da década de 50 quer namorar, a mãe não deixa e, aos poucos, isso vai se tornando um grande problema. Na trama da novela das seis, Baby é a típica adolescente romântica que sonha com cenas de filmes e um amor para a vida toda. No caso, o Tony, de Daniel Ávila. Mas como num enredo à Romeu e Julieta, a família não aprova a união dos pombinhos. Além da família, Baby vai esbarra em outro obstáculo: Wandinha, sua melhor amiga, interpretada por Samara Felippo.

Para encarnar a adolescente, Juliana passou por algumas transformações. Cortou o cabelão, tingiu de um louro quase cenoura e aprendeu a dançar rock dos anos 50s. ?A gente acha que é fácil, mas os passos são complicados. Exige esforço?, admite ela.

Não é o rock, porém, a maior dificuldade de Juliana no papel. Acostumada a sentar esparramada no sofá, agora a moça se policia para manter a postura exigida numa época em que os bons modos eram indispensáveis. ?Sempre estou me vigiando?, conta ela, que acredita agora estar fazendo uma personagem ainda mais próxima dos jovens do que foi Letícia, a protagonista de Malhação, em 2004. ?Acredito que existam muitas garotas como a Letícia, mas a Baby representa bem este universo de conflitos que é a adolescência?, compara.

Carolina Marques – PopTevê

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