Dia das bruxas

Valéria Auada

Abóboras, fantasias de bruxa, de morcego e até de fadinha, gato preto e máscaras de personagens assustadores e outros temas fazem parte do cenário do Halloween ou Dia das Bruxas celebrado hoje, 31 de outubro.

A comemoração da data chegou ao Brasil pela influência da cultura norte-americana. Os cursos de língua inglesa colaboraram. É uma forma das escolas vivenciarem com os estudantes a cultura dos países de língua inglesa.

Decoração

A unidade do CCAA, em Santa Felicidade, enfeitou a escola para o Halloween. Há morcegos, bruxas, túnel do terror, Frankestein e abóboras. “É uma decoração voltada para crianças e não é agressiva”, explica a coordenadora da escola, Carla Mota.

Uma aranha gigante na esquina das ruas Eusébio da Mota e Deputado Mário de Barros, no Juvevê, anuncia o Dia das bruxas para quem passa em frente a escola de inglês Influx. Dentro do prédio, os corredores do foram escurecidos como se fossem túneis. Também não faltam teias de aranha, abóboras, morcegos, esqueletos, dráculas e bruxas na decoração da escola.

Brincadeiras típicas

Nos Estados Unidos as crianças saem pela vizinhança pedindo doces e anunciando: “gostosuras ou travessuras”. Aqui também há brincadeiras alusivas à data, mas nas escolas de línguas elas são diferentes. No CCAA duas fazem muito sucesso. Uma é a da múmia, em que duas crianças têm que fantasiar a outra enrolando papel higiênico o mais rápido possível. Outra brincadeira é pegar uma maçã com a boca e as mãos atadas dentro de um pote cheio de farinha ou de água.

A Influx também promove jogos com os alunos que lembram o tema do Halloween. Ela faz um desafio aos alunos, convidando-os para adivinhar quantas sementes têm dentro da abóbora. Quem acertar ou chegar mais perto da quantidade de sementes ganha R$ 100. “Os alunos se divertem bastante”, diz a gerente da Influx, Thais Pius.

No final de semana, a escola fez festa do Halloween separada para crianças e adultos. Para as crianças, brincadeirtas e jogos; para os adultos, uma festa a fantasia.

Origem

Há várias histórias sobre a origem do Halloween ou Dia das Bruxas. A mais difundida é a história celta conhecida como o Dia das Almas. No dia 31 de outubro, último dia de verão para os celtas, eles acreditavam que todos os espíritos desciam a Terra. O dia 31 de outubro é um dos dias mais importantes do calendário celta.

Outros povos que não eram celtas se fantasiavam para evitar que os espíritos não os levassem embora no dia 31 de outubro. Eles se fantasiavam para que pudessem andar sem serem reconhecidos pelos espíritos. “Vem daí a tradição de enfeitar as casas para espantar os maus espíritos. Eles eram espantados com qualquer coisa feia”, explica a coordenadora do CCAA, Carla Mota.

As abóboras foram introduzidas pelos norte-americanos. A abóbora se chama Jack-o-Lantern e nela são feitos nariz, boca e olhos. Uma vela acesa ou uma luz é colocada dentro da abóbora. A festa do Halloween foi levada aos Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses em meados do século XIX.

Fantasias

Valéria Auada

No período da celebração do Dia das Bruxas, as lojas que comercializam fantasias aumentam as vendas. Na Mansão das Fantasias, no centro de Curitiba, as vendas aumentaram 70% no mês de outubro por causa do Halloween, segundo a atendente Renata Miguel. As fantasias que mais têm saída são de vampiro, zumbi, noiva-cadáver, Freddy Krueger e de bruxa. As fantasias custam de R$ 50 a R$ 220.

Na loja BPKIDS, do Shopping Mueller, as vendas aumentaram 15% por ocasião da comemoração do Dia das Bruxas e das Crianças. As fantasias mais vendidas para a festa do Halloween são as do drácula, caveira,, bruxa e dos personagens como a Barbie, Bem 10 e Hotyheels. Segundo o gerente da loja, Bruno César Romão, este ano teve muita saída a fantasia das bonecas Monster High. Na BPKIDS elas custam de R$ 70 a R$ 199.

Moda paranaense

O concurso “Qu’est-ce que vous portez?” ou em português “O Que Te Veste” do 11º Concurso Paraná Criando Moda conta com três finalistas curitibanas. Dos 93 projetos inscritos, dez foram escolhidos para a final que acontece em Maringá, dia 10. Mais do que originilalidade o que contou na estapa classificatório foi a viabilidade das peças. “Queremos peças realmente comerciais. O objetivo é aproximar os estudantes da realidade das indústrias, onde terão que criar coleções inteiras”, afirmou Ivone Nani, empresária e diretora de eventos do Sindvest (Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá), que patrocina o evento.

Heloisa Strobel Jorge é arquiteta e aluna do terceiro período do curso de Design de Moda do Centro de Educação Profissional Irmão Mário Cristóvão de Curitiba. Sua profissão e a paixão pela moda se intercalam. “Sou arquiteta e sempre gostei de traçar paralelos entre o vestir e o abrigo, as construções das formas. Desde muito nova quis trabalhar com moda, mas na época de escolher o curso as coisas foram diferentes, fui para a arquitetura e hoje não me arrependo – ela abre horizontes, além de trabalhar um pensamento mais amplo sobre a inserção do indivíduo na sociedade” cometa Heloisa.

Jessica Natacha Cuysper está cursando o terceiro ano de Design de Moda na Universidade Tuiuti. Foi a primeira vez que ela se inscreveu num concurso. “Confesso que adoro criar e acho muito bacana esta coisa de inspiração. Aliás acho que para se tornar um grande estilista é preciso pensar que toda roupa surge de alguma coisa, e poder expressar cada cultura revela não apenas uma roupa, mais sim uma obra de arte para mim”.

Ana Claudia Jablinski, também aluna do curso de Moda da Tuiuti, soube da sua classificação em plena sala de aula. “Eu estava na aula quando a minha professora de Projeto de Moda, Eunice Valente, me parabenizou em frente da turma inteira. Fiquei muito contente em saber que os meus desenhos haviam sido aprovados. Desde então, tive certeza de que eu havia escolhido o curso certo para eu seguir em minha vida profissional”.

Premiação

Este ano os vencedores receberão como prêmio R$7 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil, respectivamente, e o primeiro colocado ganhará a licença do software de design de moda Kaledo Style com valor de mercado de R$ 15 mil.

Estreia amanhã

“Estou mais exigente e mais duro”. É assim que João Dória Jr. prepara o telespectador para a oitava temporada de “O Aprendiz’, que estreia amanhã, às 23h, na Record.

Pelo segundo ano consecutivo na apresentação, após seis temporadas comandadas por Roberto Justus, o empresário de 44 anos ressalta dez mandamentos essenciais para ter uma empresa de sucesso. “É necessário ser ético, ter disciplina, saber trabalhar em equipe, acreditar no próprio projeto, exercitar a criatividade, ser perseverante, ter foco, manter equilíbrio, ensinar pelo próprio exemplo e ter humildade”, indica Dória.

Barracos

A nova temporada terá várias novidades. Uma delas será a idade média dos participantes que é de 32 anos, ou seja, faixa etária maior que nas edições anteriores, que tinha média de 25. “Escolhemos pessoas mais maduras porque reagem com mais vigor diante às tarefas”, diz Dória.

Além disso, dois conselheiros diferentes vão ajudar na tomada de decisões. Entre eles, a chef Carla Pernambuco, pela primeira vez, e o consultor e administrador Claudio Forner, presente em 2006 e 2007, com Justus.

Provas

Já a dinâmica é a mesma. Gravado e exibido às terças e quintas-feiras, continua tendo provas em equipes até o clímax no último bloco, em que os possíveis eliminados esperam numa sala ao la,do da chefia, até o veredicto final anunciado pelo apresentador. O vencedor do programa será anunciado no dia 20 de dezembro.

Bazar

A Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas promove, de 02 a 05 de novembro, o Bazar de Importados. A instituição recebeu da Receita Federal uma doação de produtos apreendidos que estarão na Boutique da AAHC com descontos que podem chegar a 50% em relação ao valor de mercado. Há perfumes, maquiagem e brinquedos. A loja do HC abre das 9h às 19h.

Aniversário

Em pleno dia das bruxas o “CQC 3.0” comemora hoje seu primeiro aniversário. A Band encomendou bolo e velinhas pra ver se espanta o azar e sai do inferno astral em que o programa se meteu desde a piada infeliz de Rafinha Bastos. Ele, aliás, também está fora do programa na internet. O “CQC 3.0” acontece toda segunda logo após o programa na TV. Marcelo Tas e Marco Luque interagem com o público na web.

Grátis

De 04 a 06 de novembro, o quinteto de cordas Quintal Brasileiro, como parte da programação da Virada Cultural. O grupo realiza o lançamento do álbum “Vibrações” em três apresentações gratuitas no teatro da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280). O quinteto possui roupagem erudita, mas sotaque popular, se destacando pelo repertório abrangente com choros, baiões e outros ritmos brasileiros.

Formado em 2002, o Quintal Brasileiro é composto por Luiz Amato (violino), Esdras Rodrigues (violino), Emerson de Biaggi (viola), Adriana Holtz (violoncelo) e Ney Vasconcelos (contrabaixo). Os instrumentos são todos de cordas friccionadas, sendo dois violinos, uma viola, um violoncelo e um contrabaixo, núcleo central da orquestra sinfônica. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro com uma hora de antecedência ao evento, que começa às 21h na sexta e sábado e às 19h no domingo.

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