DivulgaçãoUm balé na Lua. Impossível? Ao se tratar do grupo Momix, a resposta é não. Criado em 1981, sob a direção de Moses Pendleton, com sede em Washington, nos Estados Unidos, a trupe de bailarinos, acrobatas, ilusionistas apresenta, em Curitiba, hoje e amanhã, o espetáculo Lunar Sea, criado para comemorar os 25 anos do grupo. Eles já passaram pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador e Recife, para onde levaram também o espetáculo Opus Cactus, uma dança no deserto apresentada na capital paranaense há alguns anos.

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No palco, quem ainda não viu pode esperar muita magia cercada por abundantes efeitos visuais. A companhia de dança contemporânea explora, pontualmente, os recursos e conta com uma excelente equipe de bailarinos que parecem mesmo estar bailando na Lua. Em 85 minutos de espetáculo, eles exploram o espaço sideral, onde a gravidade não limita os movimentos dos bailarinos.

Boa parte das imagens se passa no escuro, onde se destacam corpos que brilham em intricados movimentos que mesclam ginástica, dança e acrobacia. Uma tela separa o palco da platéia, que é quase hipnotizada por imagens surrealistas para se aprofundar na idéia do sonho.

Hoje, a apresentação começa às 21h, e amanhã, às 19h30, no Teatro Guaíra. Informações pelo telefone 3304-7900.

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Good boy

Longe dos palcos, o cantor Ricky Martin abandona o jeito de ?bad boy? e mostra o lado solidário. Ontem ele anunciou, através de sua fundação, que doará US$ 155 mil para colaborar com as vítimas do terremoto que aconteceu há alguns dias no Peru e matou mais de 500 pessoas, além de deixar milhares desabrigados.

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Segundo informou o programa America Showbiz, o dinheiro arrecadado e doado pela fundação do artista será destinado para adquirir, entre outras coisas, purificadores de água, alimentos, remédios, e outros produtos de primeira necessidade.

O terremoto que abalou o Peru aconteceu dia 15 de agosto e deixou em ruínas a cidade de Pisco, causando também danos a outras cidades, incluindo a capital, Lima.

Em negociação

A Rede TV! está negociando com o cirurgião plástico Robert Rey, apresentador do reality show Dr. 90210, exibido por tevê a cabo no canal E!. Nascido no Brasil e adotado por uma família americana, Rey é hoje um dos cirurgiões plásticos mais famosos dos Estados Unidos.

Lembrança

O décimo aniversário da morte da princesa Diana foi lembrado ontem com vários eventos na Grã-Bretanha. Os príncipes William e Harry prestaram suas homenagens à mãe numa missa da qual também participaram a rainha Elizabeth e o príncipe Charles, sem sua segunda mulher, Camilla.

Mesmo morta, Diana continua uma celebridade na imprensa. Nessa semana ela estava na capa das revistas Time, Spectator e de todos os jornais britânicos. Uma análise dos artigos publicados em jornais e revistas britânicos dos últimos dez anos mostra que Diana ainda rende mais de 8 mil citações por ano.

Vitoriosa

Mulher, negra e da favela. Roberta Rodrigues, a Eloísa de Paraíso Tropical, passa por cima dos estereótipos e vence o preconceito na ficção e na vida real. Ela, que foi criada na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, já processou duas lojas por preconceito. O que ganhou com a história?

?Você ganha um dinheiro legal. Eu dei entrada no meu carrinho. Claro que não paga a vergonha que passei, mas o caso não ficou impune. Quero que as pessoas me respeitem. Ainda tem muita gente preconceituosa. Beleza é muito mais do que um nariz fino. Acho ótimo ser negra, temos a pele linda, quase não ficamos doentes… os negros são quase a perfeição?, diz Roberta, que exibiu-se em estilo glamuroso no site Ego (www.ego.com.br).