Não bastasse ser uma das queridinhas de John Galliano – foi ela quem fechou o último desfile de alta-costura do estilista -, Viviane Orth acaba de emplacar mais uma campanha daquelas… A paranaense de 17 anos, que desfilou em vinte passarelas nas últimas temporadas de Milão e Paris, é a estrela da nova campanha da Benetton.
Como boa leonina, Viviane não titubeia enquanto conversa, tem voz firme, olha no olho – características que, além do seu 1,80m, ajudaram a conquistar os estilistas mais exigentes.
Morando em Paris, que ela acha mais chique do que o antigo endereço (Nova Yorque), Viviane diz que adora moda mas que a carreira precoce a obrigou a amadurecer rápido.
?Minha personalidade ainda está se formando. Comecei com 13, estou com 17. Tive que amadurecer rápido e passei a ter preocupações de mulher, inclusive no quesito aparência?, diz a musa de Galliano, de quem é fã.
?Ele é um gênio e, como todo gênio, tem um quê de louco. Ele consegue perceber detalhes, tem uma cabeça incrível, além de ser um gentleman?, conta.
Viviane é fã do estilo de Kate Moss, mas diferente da colega é evangélica e ?bem comportada?.
?Se não fosse minha religião, eu teria me deslumbrado, perdido a cabeça logo que comecei. Levo a Bíblia sempre comigo, tenho um versículo tatuado nas costas (Tudo posso naquele que me fortalece). A religião não atrapalha minha relação com meu trabalho, só ajuda.?
Professora
Sexo, amor e loucura – quem melhor representaria esta mistura? Para a revista GQ americana é a top Adriana Lima, que está na capa da edição anual: Love, Sex and Madness. Quase sem roupa, a top brasileira mostra suas curvas e dá aula de azaração.
Na entrevista, Adriana, celebridade nos Estados Unidos por causa dos desfiles e fotos para a Victoria?s Secrets, dá dica para permitir que os leitores se aproximem de uma supermodelo.
?Os homens normalmente ficam nervosos, parecem ter medo de mim. Mas não adianta tentar ser quem não você não é?, explica Adriana. ?Se você está nervoso, se permita parecer nervoso. Se você é tímido, pareça tímido. Ser tímido é bonitinho?, entrega ela.
Adriana também diz que gentileza é fundamental. E não só com ela: ?Seja gentil comigo, mas também com o garçom e com o motorista. Trate as pessoas com respeito?.
A modelo também aponta o pecado capital de um pretendente. ?Não me leve para as festas como se eu fosse um troféu. Não chegue no salão e se comporte como você fosse o homem mais desejado do planeta só porque você está com a mulher mais gata do planeta?, diz ela, sem um pingo de modéstia.
Menos barulho
Em um único final de semana, a casa do Big Brother Brasil perdeu dois de seus ocupantes. Faltando somente dois dias para o fim da disputa, apenas o músico de Campinas Rafinha e a piauiense Gyselle permanecem no programa. Ontem, a eliminada pelo público foi a gaúcha Natália, com 54% dos 43 milhões de votos. Gyselle, ao saber que tinha sobrevivido ao seu sétimo paredão, jogou-se no chão como forma de agradecimento ao público.
No sábado, quem saiu foi o capixaba Marcos, eliminado também com 54% dos votos na disputa contra a mesma Gyselle, que venceu, mas logo em seguida foi colocada no paredão novamente. A modelo piauiense disputou com Rafinha e Natália a última prova pela liderança e, num labirinto onde havia pilhas escondidas, os três tiveram que encontrar o maior número delas, em apenas um minuto. Quem fizesse mais pontos ganhava o jogo. Rafinha, que fez 135 pontos, venceu a disputa, ganhou a liderança e foi direto para a final de amanhã.
Pouco antes da eliminação de Marcos, o ?Big fone? tocou novamente e Rafinha atendeu. O músico ouviu como instrução que teria um carro para dar a um dos companheiros de confinamento ou ficar com ele. O músico, que já ganhou dois carros, deu o automóvel a Gyselle, em retribuição por ela ter dado a ele o primeiro veículo que ganhou no jogo, na primeira semana de confinamento. Agora, o público escolhe quem vai ganhar o prêmio de R$ 1 milhão na grande final de amanhã.
Bela
Numa edição dedicada ao corpo, a Trip mostra a perfeição sem retoques da modelo catarinense Ana Claudia Michels. Quem a vê linda nas fotos tiradas na Bahia, ou nos catálogos da Victoria?s Secret e Calvin Klein não imagina o quanto de isolamento havia entre a modelo e o mundo da moda. Embora defenda que Nova York foi um acerto – ficou lá seis anos – e que é mais fácil viver por lá do que em Paris ou Milão por ser uma cidade mais cosmopolita, nunca chegou a se adaptar. ?Não me habituava no exterior, morria de saudades de casa, chorava direto. Só fiz amizade com brasileiros. Tinha um bode das pessoas, fazia o trabalho sem falar nada e ia embora. Fora que o clima, a comida, é tudo bizarro.?
De volta ao Brasil, mais precisamente São Paulo, arranjou namorado, o modelo Franco, e diz que está levando vida de dondoca. ?Vou para a academia de manhã fazer musculação e correr, vou para o salão fazer a mão, cuido das contas da minha empresa e voltei a estudar, para me preparar pra quando parar de trabalhar como modelo.?
Quem pensa que, como outras modelos, a ambição de Ana Claudia passa pelo mundo da moda ou pela televisão, vai tomar um susto. A moça quer mesmo é ser médica. ?Adoro coisas de saúde, de nutrição. E adoro ver sangue, quando alguém se machucava eu era sempre a primeira a ir ver, cuidar.?
Já dá para imaginar o tamanho da fila no consultório da dra. Michels.