Na passarela, os japoneses dividiram a coleção em duas partes: a primeira contou com peças de verão, com vestidos soltinhos (sempre na altura dos joelhos e com gola canoa), em tons pastel. A segunda parte foi para os dias mais frios, com malhas pesadas e estamparia geométrica.
?A abertura do evento tinha de ser com profissionais japoneses, já que estamos há quase dois anos pensando nessa temporada?, disse Paulo Borges, diretor do evento. Segundo ele, essa edição está custando cerca de R$ 7 milhões e deve ter um retorno comercial de quase R$ 85 milhões, com pós-vendas.
Maratona de desfiles
Até segunda-feira, 48 grifes desfilarão as tendências da moda primavera-verão 2009. A maratona de desfiles oficiais começou ontem com a marca carioca Osklen. Valorizando o natural, Oskar Metsavaht, a coleção trouxe a ?chuva de verão? para as passarelas paulistas: cabelos molhados e presos no formato de um nó. Nos modelos, vestidos e macacões curtos e longos, calças largas, blusas coladas no corpo, tudo muito leve e delicado. O estilista abusou da criatividade para traduzir o tema do desfile. Para as gotas, a marca utilizou paetês, nas cores prata e preta. A transparência da chuva foi representada pelo plástico transformado em vestido no formato de um cone. ?Foi a única maneira que achei para representar a transparência, pois não tinha como utilizar o vidro?, conta Metsavaht.
Entre as belas tops que vão desfilar estão Gisele Budchen (Colcci), Karolina Kurkova (Cia Marítima), Barbara Berger (Ellus), a paranaense de olhos puxados Juliana Imai (Cori, Neon, Animale e Água de Coco) e Naomi Campbell (Rosa Chá). As mais bem pagas – Gisele e Naomi (foto abaixo), desfilam no final de semana, no melhor estilo bate-volta. Naomi chega no próprio dia do desfile da Rosa Chá (sábado; pois, na véspera, é ré no julgamento daquela confusão no avião em Londres) e volta para a Inglaterra no domingo para preparar a semana de comemorações dos 90 anos do líder sul-africano Nelson Mandela. Gisele deve desfilar no domingo.
Direto do PS
A modelo se dirigia para uma sessão de fotos, na noite de segunda, quando o acidente aconteceu.
Gyselle foi socorrida pelo motoqueiro e só teve alguns arranhões nas pernas e braços.
Depois do descanso de um dia ela já voltou ao trabalho, e ontem se preparava para o ensaio fotográfico nas ruas da ?cidade luz?.
Já a cantora inglesa Amy Winehouse permanece no hospital, em Londres, para fazer mais exames.
Os pais da cantora, cuja vida pessoal problemática e os problemas com drogas tornaram-se públicos, anunciam que pretendem interná-la numa clínica para desintoxicação.
Por enquanto, os médicos tentam descobrir o motivo que levaram ao desmaio e apesar dos exames ainda não chegaram a uma conclusão.
Amy é esperada para se apresentar no show em homenagem a Nelson Mandela no dia 27 de junho, no Hyde Park, em Londres.
Destaque
Feliz com o destaque nesta temporada, a atriz de 18 anos acredita ter entrado no elenco da novelinha ?teen? na hora certa. Afinal, desde os 11 fazia os testes. ?Se tivesse entrado mais nova, não teria um papel tão bom como esse?, valoriza. Enquanto aguardava a chance, Mariah, que faz comerciais desde a infância, não cruzou os braços. Participou de Estrela guia e Desejos de mulher. Mas seu primeiro papel de destaque foi a Bruna de Floribella, da Band, em 2005. Em seguida, veio Rapunzel do Sítio do pica-pau amarelo.
Contratada por obra, Mariah diz que ainda é cedo para saber se permanece por mais uma temporada na história. De qualquer forma, a atriz comemora a oportunidade principalmente pelo aprendizado diário que inclui aulas de voz, expressão corporal, posicionamento de câmara, entre outras habilidades referentes à tevê. ?Não há lugar melhor para começar na Globo?, garante.
Fabíola Tavernard, PopTevê
Em família
Lançamentos
* Chega hoje às lojas o novo disco do cantor, compositor, violonista, acordeonista e ministro da Cultura Gilberto Gil. Banda larga cordel (lançamento Warner Music Brasil), como o nome anuncia, sugere uma tentativa de aproximação temática entre o universo da tecnologia de informação de ponta e a cultura tradicional brasileira. Uma exploração poética das possibilidades do mundo high tech – em choque contínuo com a toada low tech da exclusão cultural e social.
* O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo não pára de fazer piada nem quando o assunto é música. Desde 1995, ele atua no Jazz 6, grupo jazzístico em que toca sax alto, que hoje é formado apenas por cinco integrantes. ?O Jazz 6 é o menor sexteto do mundo?, brinca. Com essa formação inusitada, o sexteto chega ao quarto CD: Four, com mistura de jazz e bossa nova.