Mulheres baixinhas e acima do peso, porém, devem evitar as maxibolsas, segundo a jornalista e consultora de imagem, moda e estilo Christiane Meireles. Ela explica que este tipo de acessório acaba ?acumulando volume? à silhueta feminina. ?Uma gordinha não deve usar uma maxibolsa, pois ficará parecendo com mais peso ainda?, comenta.
Tons e texturas
Nas ruas e nas vitrines das lojas, as bolsas ganharam tons metalizados, variando do prata e dourado, que antes era reservado para eventos noturnos, até o roxo e o verde metalizados, além dos tons em chumbo envelhecido e bronze. Um detalhe que chama a atenção são as alças em corrente, reforçando ainda mais o brilho, sem no entanto parecer um ?acessório de perua?. De acordo com Christiane, os metalizados devem durar mais do que uma temporada, mas se você não quiser perder o dinheiro investido numa bolsa, opte por dourados menos brilhantes. ?O brilho está caindo no casual, no dia-a-dia, mas o ideal é mesclar com tons neutros?, aponta.
Outra aposta são as estampas de bicho. As ?oncinhas?, ?tigresas? e ?zebrinhas? estão com tudo, seja no ombro, nos pés ou mesmo nas roupas. Christiane lembra, no entanto, que não é recomendável usar todos os acessórios no mesmo estilo, até para não ficar parecendo um animal solto nas ruas. O ideal é compor bolsas, sapatos e cintos, em vez de combiná-los. ?Eles não podem brigar?, destaca. Na prática, uma bolsa de oncinha combina muito bem com uma bota marrom e uma maxibolsa prateada causa o maior impacto quando usada com um sapato cinza, que é a grande cor deste inverno.
Bolsas e sapatos reproduzindo couro de cobra ou de crocodilo – feitos em material sintético, que é ecologicamente correto -aparecem em cores neutras, como o marrom e o verde, e podem receber também os toques metalizados.
Além do couro, estão em alta as bolsas e sapatos em verniz, matelassê, camurça e tecidos brilhosos, como o cetim.