Marcelo Serrado e Fernanda de Freitas precisaram beber alguns drinques para filmar a bela e comentada cena de sexo que protagonizam em Malu de bicicleta, filme exibido na terça-feira, no 3.º Festival de Cinema de Paulínia.

“Tomamos umas doses de uísque para relaxar. Na verdade, eu tomei uma.

A Fernanda, umas três. Mas ela é uma atriz que não tem medo de nada”, elogia Marcelo.

No filme de Flávio Ramos Tambellini, o ator interpreta Luiz, um proprietário de boate, mulherengo, que se apaixona ao ser atropelado pela Malu do título, vivida por Fernanda.

De uma hora para outra, ele é envenenado pelo ciúme.

“Eu sou passional, já me ferrei muito por amor, mas acho que lido bem com esse sentimento”, garante Marcelo, que se considera mais reservado que o personagem pegador.

“Eu sou completamente romântico”, admite ele, descompromissado no momento.

“Estou solteiro da Silva”, confessa. Na ficção, porém, o ator ainda dá uns amassos na melhor amiga de Malu, interpretada por Marjorie Estiano.

“Escrevi sobre a galinhagem”, explica o escritor Marcelo Rubens Paiva, que lançou o livro de mesmo nome em 2004.

Fim trágico

Em “Ti-ti-ti”, os bonitões André Arteche e Gustavo Leão protagonizam um caso de amor que ainda causa estranhamento na TV. Eles vivem os homossexuais Julinho e Osmar, que fogem dos estereótipos e convencem o público com a exposição discreta de seus sentimentos. Mesmo sem final feliz — Osmar morre num acidente — a trama tem avançar num assunto que ainda é tabu para muitos.

“O beijo gay é forte. É muito mais bonitinho um beijo na mão. Você tem milhões de maneiras de mostrar o amor. Quero fazer assim, sem frescura”, diz Jorge Fernando, diretor da novela. Para encarnar o casal, André e Gustavo — ambos namoram meninas — tiveram que se reinventar. “O personagem está me dando oportunidade de conhecer mais esse lado da homossexualidade, que pude viver agora”, diz Leão. “Foi um trabalho de descomposição, de buscar minha sensibilidade e trazer para perto de mim as questões dele”, explica Arteche que, com a morte de Osmar, não vai protagonizar sozinho esse tema. “Surgem outros amores por aí…”, adianta ele.

Peregrino

Aleph é a primeira letra de diversos sistemas de escrita e normalmente simboliza o início de algo. É ainda o título de uma das principais obras do escritor argentino Jorge Luis Borges, provavelmente o ponto mais alto de sua narrativa ficcional. E, a partir de amanhã, quando chegar às livrarias brasileiras, “O Aleph” surge também como o mais recente livro de Paulo Coelho, que marca sua estreia em nova editora, a Sextante.

Na verdade, marca também sua volta à não-ficção ao relatar, em primeira pessoa, a sucessão de dúvidas sobre sua fé que o atormentou em 2006. Não foi algo passageiro ou fugaz – Coelho mostra que, para se reaproximar de Deus, era preciso reavivar experiências, como viajar e buscar novas formas de conexão com as pessoas. O livro foi resultado de uma peregrinação de cinco meses pela Europa, Ásia e África a fim de decifrar os mistérios que incomodavam seu íntimo.

“A fé não é algo estático, mas uma dinâmica constante”, diz Coelho numa entrevista divulgada pela Sextante – o escritor ainda não conversou com a imprensa por estar em mais uma peregrinação por Santiago de Compostela.

Segredos de alcova

A relação com as mulheres e a vida amorosa do poeta Castro Alves, cuja morte completa 140 anos em 2011, é o foco da sinopse da minissérie que Edmara Barbosa se prepara para entregar à Globo. Programada para ter de cinco a dez capítulos, a atra&cce,dil;ão terá supervisão de texto de Benedito Ruy Barbosa.

Adiado

As chuvas torrenciais trouxeram o verde para o deserto da região australiana de Outback e atrasaram para 2011 a rodagem do quarto filme da série “Mad Max”. Broken Hill, sobre cujas dunas iam ser filmadas várias cenas do filme, se tornou um oásis verde depois que os aguaceiros das últimas semanas puseram fim a uma década de grave seca. Os produtores acreditam que a normalmente inóspita e seca região agora é demasiado úmida para “Mad Max”.

Dança, gatinho

Os internautas pediram, e Rodrigo Faro aceitou o desafio. Vai encarnar o fenômeno Justin Bieber no palco de “O Melhor do Brasil”, na Record. Os ensaios já começaram.

Dança, gatinha

Protagonista de “Sansão e Dalila”, Mel Lisboa está tendo aulas de história e dança para facilitar sua atuação na minissérie da Record. “Este trabalho é mais difícil, porque se passa numa época muito distante”, adiantou a atriz.