Carolina Kasting volta a trabalhar para os jovens em Malhação

Carla Neves – PopTevê

Carolina Kasting leva jeito para viver personagens voltados para o público teen. Prova disso é que, desde que estreou em novelas, já interpretou vários tipos juvenis, como a alcoólatra Mariana, de Coração de estudante, e a professora Mariquinha, de Cabocla, que, coincidentemente, está sendo reprisada na Globo. Em Malhação, a atriz dá vida a Béatrice, mais um papel em que contracena com gente de pouca idade. “Minha relação profissional com os jovens e as crianças sempre foi muito bacana. Por isso é um prazer estar em Malhação e discutir temas tão importantes para esse público”, conta.

Para compor a requintada diretora, Carolina não teve muito trabalho. Além de estar familiarizada com o universo juvenil, ela teve a sorte de atuar ao lado de Daniel Boaventura, que vive o diretor Adriano. Colegas de longa data, Carolina e Daniel se entendem tão bem em cena que não são poucas as vezes em que caem na gargalhada no estúdio. “Eu e o Daniel chegamos a um ponto em que não precisamos mais decorar o texto. Temos um entrosamento tão bacana que, em cena, o texto vem naturalmente”, derrete-se ela, que há um ano atuou ao lado do ator no especial de fim de ano Papai Noel existe.

Afastada da tevê há três anos por conta do nascimento de sua filha Cora, Carolina decidiu voltar às novelas por já estar sentindo saudade do dia-a-dia de gravações. Afinal, antes, ela estava apenas fazendo pequenas participações. “Me encantei com o fato de a Béatrice ser uma personagem voltada para a comédia”, conta. A atriz acrescenta que também aceitou viver a diretora por conhecer bem o modo de trabalho de Malhação. “Já tinha feito uma participação como a noviça Laila, há dez anos. E era superdivertido”, lembra.

Mocinho às avessas

Fabíola Tavernard – PopTevê

Quanto mais “maluco”, melhor. Carmo Dalla Vecchia prefere os personagens “da pá virada”. E é justamente aí que ele acredita estar o maior atrativo de Zé Bob, seu papel em A favorita. Não que o jornalista seja um desvairado. Ao contrário. Mas, apesar de pacato e ético, Zé é do tipo que não se acomoda, não tolera injustiça e vai fundo até descobrir o que quer, seja pela profissão, seja por ideologia. Uma personalidade inquieta, sem dúvida. “Ele é um cara brigão, polêmico. É um mocinho de esquerda que, quando percebe o lado frágil de alguém, vai lá e cutuca, como um bom jornalista deve ser”, avalia.

Outra característica marcante do personagem é seu lado galanteador. Zé Bob
é uma espécie de “don Juan”.  Ele já se envolveu com Flora, de Patrícia Pillar, Alícia, de Taís Araújo, e agora vive um romance de idas e vindas com Donatela, de Cláudia Raia. “Ele é independente, solar e idealista. Isso fascina as mulheres”, avalia.

Aos 36 anos de idade e 13 de carreira, Carmo encara com serenidade seu primeiro protagonista no horário nobre. “Se tivesse essa ambição quando comecei, provavelmente em algum momento da minha carreira iria me frustrar”, pondera. Isso porque, desde que saiu de Santa Maria, cidade gaúcha onde foi criado ele nasceu em Carazinho, interior do Rio Grande do Sul , o ator teve de batalhar bastante. Quando chegou no Rio de Janeiro, aos 23 anos, Carmo trabalhou como vendedor de loja para pagar seus cursos de teatro. No ano seguinte, em 1995, estreou na tevê em Engraçadinha. Depois passou pela Band, Record e SBT. Sua volta definitiva para a Globo foi em 2004.

Paralelamente à novela, Carmo está em cartaz nos cinemas com o filme Onde andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado.

Simpático e articulado, o ator só fecha o semblante quando o assunto é a exposição exacerbada da profissão. “Meu foco é meu trabalho., O grande interesse de um ator não pode ser estampar capa de revista, fazer comercial nem ter de ir a festas badaladas para aparecer. Acho isso uma visão distorcida”, pontua.

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