Serra acima serra abaixo: o Paraná de trás pra frente (Bernúncia Editora, 351 págs, R$ 50) é o novo livro de Dante Mendonça. Cartunista, jornalista e escritor, neotrentino radicado em Curitiba desde 1970, Dante de certa forma continua e amplia seu último livro, Curitiba, melhores defeitos, piores qualidades. Naquele, a capital era o tema. Neste, desfilam história, ficção, curiosidades, “causos” e aspectos pitorescos das cidades do Paraná. Serra acima é o planalto, serra abaixo é o litoral. Serra acima estão, por exemplo, os Campos Gerais, com seu dicionário específico. Serra abaixo está o mar. Mas também está o berço do barreado, um prato de substância, talvez da beira do Atlântico, talvez de margens mais fluviais. Uma origem, pois, controvertida. Onde foi mesmo, de verdade, que nasceu esta mistura de carne e temperos que cozinha em fogo lento, por mais de um dia inteiro, na panela de pressão primitiva, barreada com “cola” de farinha, cinza e água? Antonina, Morretes, Paranaguá? A resposta exigiu um Simpósio do Barreado. O livro, temperado pelo humor de Dante, tem ilustrações de Benett e capa desenhada por Solda. Um trio que estará unido no dia do lançamento, amanhã, a partir das 11 horas, no Restaurante do Passeio Público, em Curitiba. Vai ter a feijoada tradicional e um barreado orientado pelo marumbinista Paulo Henrique Schmidlin, o Vitamina. A hora do almoço terá animação da Filarmônica de Antonina.
Da Redação

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Recomeçando

Lá pelo começo dos anos 90, toda mocinha apaixonada pelas pernas de Edmundo Animal queria ser Cristina Mortágua (foto), a bela modelo que virou a cabeça do jogador. E todo homem, claro, sonhava em ter a beldade. Os áureos tempos das capas de revistas, desfiles na Sapucaí e ensaios nus ficaram para trás. Tudo para, segundo ela, se dedicar à família. “Nunca busquei ser famosa. Fui modelo por acaso. Quando casei com Djair (ela e o ex-jogador começaram a namorar em 2003 e se casaram dois anos depois) larguei tudo para ficar com meu marido e meu filho. Ninguém me botou na geladeira. A decisão de parar de trabalhar na mídia foi minha. Não sinto a menor falta do assédio”, conta Cristina, mãe de Alexandre, de 15 anos, fruto do romance com Edmundo: “Tive medo, ainda, de que, ao ter um caso com um homem casado e engravidar dele, isso manchasse a minha imagem. Não queria ser julgada eternamente”. Por causa do fim do casamento com Djair, em 2006, Cristina engordou 20 quilos, teve depressão e enfrentou um câncer na tireóide. “Costumo dizer que no fundo do meu poço não tem nem uma mola, tem um trampolim”, diz. Cristina teve, então, que se reinventar: fez faculdade de Comunicação, abriu um centro de estética (que não deu certo) e disse não aos convites para estrelar ensaios pornô e ficar confinada em reality show. Para ganhar a vida, a bela de 39 anos, formada em Design de interiores, trabalha hoje com organização de residências: “Meu filho ganha a pensão do pai, mas eu preciso me sustentar”.
Da Redação

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