Mara Andrich

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Humor e conhecimentos históricos. É a isso que o leitor terá acesso ao conhecer o quarto livro do cartunista e escritor Dante Mendonça, A banda polaca. Depois de conhecer um pouco da história dos polacos em Curitiba, o leitor será convidado a entrar no mundo dos ?causos? dessa etnia, que não tem poucos representantes no Sul do País.

Mendonça conta que o nome do livro foi dado em função de uma banda ?verdadeira? que existia na cidade no período entre 1976 e 1982, da qual ele fazia parte (mas o nome ?banda? no livro se refere a ?lado? ou ?margem?). A banda, chamada de Banda Polaca, tocava músicas de carnaval. Embora Mendonça não seja polaco (ele é descendente de italiano, nascido em Nova Trento, Santa Catarina), o escritor pretende mesmo contar, com muito bom humor, um pouco da vida dos polacos no Sul do País. ?Quem nasceu aqui cresceu ouvindo histórias de polacos, e nunca ninguém pensou em reuni-las em um livro?, comentou.

Para escrever o livro, o escritor não só ouviu muitos representantes da etnia, como também fez várias pesquisas históricas sobre o assunto.

Na obra, Mendonça aborda as dificuldades dos polacos em se adaptar à nova terra, a língua diferente com a qual tinham que se acostumar e os preconceitos que tiveram que enfrentar.

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Há 35 trabalhando nos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, Mendonça faz charges e ainda mantém uma coluna.

Hoje, dividido entre escrever suas crônicas e fazer charges, o escritor diz que lê um pouco de tudo, principalmente sobre história, e que não considera ter influências para escrever. ?Sou um leitor compulsivo?, comenta. Pai de dois filhos, veio para Curitiba na década de 70, de onde não mais saiu.

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O livro conta com o apoio dos jornalistas Ulisses Iarochinski, Roberto Gomes, Nireu Teixeira e Ernani Buchmann, além do posfácio do escritor paranaense Wilson Bueno. A resenha da capa é do jornalista Toninho Vaz.

O quê: lançamento do livro A banda polaca, de Dante Mendonça.
Quando: dia 26 de setembro, às 18h, na Casa Romário Martins (Rua São Francisco, 30, Largo da Ordem).

Dolce vita

Hugh Hefner, 81 anos, não pode reclamar da vida.

O magnata é dono da revista Playboy, mora numa mansão cheia de ?coelhinhas? e tem três namoradas: Holly Madison, Bridget Marquardt e Kendra Wilkinson. Ele garante que a paixão é mútua e elas não sentem ciúmes uma das outras ou dele mesmo.

De acordo com o site Fametastic, a escolha de ter uma relação ?múltipla? veio após Hefner ter enfrentado dificuldades em outros relacionamentos. ?Elas não ficam enciumadas, é melhor ter três, sete namoradas, do que ter apenas uma mulher. Elas nunca te pressionarão porque você sempre está ocupado com outras alternativas?, explica.

Em relação ao sexo, ele admite: ?Ainda faço isso algumas vezes na semana, mas, quando os assuntos são sexuais, o que importa é a intimidade?.

O casamento de Hugh Hefner com apenas uma mulher teve dez anos de duração.

Repaginada

Flávia Alessandra precisou se livrar do visual ?over? e excessivamente
extravagante da Vanessa, de Pé na jaca para viver a discreta Alzira, de
Duas caras, próxima novela das oito da Globo. Como sua nova personagem
esconde do marido, Dorgival (Ângelo Antônio), a profissão de massagista
de uma whiskeria, ela usará roupas comportadas e terá um visual menos
bronzeado na trama. ?À noite, ela se transformará usando meia-arrastão
e uma produção muito mais brilhosa. A Alzira não terá tanto glamour
como a Vanessa porque vive e trabalha na Portelinha?, adianta a atriz.

Canja

O astro pop americano Prince preencheu com música e dança as passarelas londrinas ao fazer uma participação surpresa no esperado desfile do britânico Mathew Williamson, estilista que voltou a Londres depois de cinco anos. O público que estava ali para assistir à apresentação da coleção primavera-verão 2006 de Williamson esqueceu a espera de uma hora diante de um imenso pano branco ao ver Price, que estava na primeira fila, se levantar para cantar com o microfone na mão.

O desfile de Williamson – cheio de cor, com vestidos de veraneio feitos de seda, algodão e chiffon – foi também recebido com aplausos. Mas não tantos quanto os que Prince recebeu. O público, que enfrentou mais de 40 desfiles na semana de moda londrina, saiu revigorado, como se tivesse acabado de assistir a um show.

Estrela

De ?pin-up? a bailarina. Juliana Baroni ainda se despedia dos vestidos curtíssimos, unhas vermelhas e tom ousado de Miriam, sua personagem em O profeta, da Globo, quando foi surpreendida com um convite: viver Sofia, uma sonhadora bailarina em Dance, dance, dance, a nova novela da Band. A atriz de 29 anos não hesitou em mudar-se do Rio para São Paulo e fazer um ?intensivão? de canto, dança e expressão corporal para encarar a primeira protagonista de sua carreira. ?Recebi o convite na hora certa, em que acredito estar madura o suficiente para protagonizar uma novela.

E seguirei outra linha de interpretação?, explica ela, sem esconder a ansiedade diante da estréia: dia 1.º de outubro, às 20h15.

Na trama escrita pela colombiana Juana Uribe e dirigida por Del Rangel, Sofia é uma heroína clássica. A moça foi criada no interior de São Paulo pela avó, de quem herdou o nome e a paixão pelo balé. Disposta a mudar de vida, vai para a capital paulista para se aperfeiçoar e conquistar o sonho de estrelar um musical da Broadway, que ela só conhece por recortes de revistas. O amor de Rafael (Ricardo Martins) chega embalado pelos diferentes ritmos das aulas: hip-hop, balé clássico, jazz, sapateado. Mas como é folhetim, as alegrias param por aí e os ?pombinhos? terão de enfrentar muitas dificuldades até seu previsível ?happy end?.

Preparação

Contratada até o fim da novela – 160 capítulos -, Juliana está trabalhando como nunca. Gravando de 12 a 15 cenas por dia, mas a preparação começou com aulas de balé. ?Fiz apenas um mês de dança antes de começar a gravar?, gaba-se a atriz, que perdeu quatro quilos, clareou e colocou um longo aplique nos cabelos. A atriz confessa ainda que, nas cenas em que Sofia aparece na ponta do pé, é uma dublê que se equilibra na sapatilha, e não ela. ?Teria de fazer três ou quatro anos de aula para conseguir?, justifica.

A maior dificuldade é na hora de falar russo. Afinal, como boa descendente de eslavos, Sofia não perde a chance de pincelar expressões e palavras do peculiar idioma. ?Mas pela primeira vez na carreira estou podendo falar com meu verdadeiro sotaque caipira sem disfarçar?, salienta a paulista de Limeira, interior de São Paulo.