Letícia Birkheuer continua tentando negar que esteja vivendo um romance com o deputado federal Fábio Faria (PMN-RN), ex-namorado de Adriane Galisteu, mas as evidências desmentem a atriz. No último fim de semana, os dois embarcaram juntos no Rio de Janeiro para Campos do Jordão, na região serrana de São Paulo, onde passaram o sábado e o domingo. As fotos do casal embarcando no mesmo helicóptero estão estampadas na Contigo desta semana.

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Apesar de estarem circulando juntos, diante dos paparazzi eles mantêm uma atitude discreta, sem beijos ou abraços. Mas pessoas próximas confirmam que eles têm se visto com freqüência desde que se conheceram, no início de abril.

Quando surgiram os primeiros rumores do romance, Letícia ficou irritada e ameaçou processar uma revista de circulação nacional. Em março, ela sofreu um aborto espontâneo e logo em seguida rompeu o noivado com o empresário Alexandre Birman, com quem estava há quase um ano e iria se casar no dia 26 de abril. Já Fábio e Adriane Galisteu terminaram o namoro em março, após dez meses juntos.

Dança

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Pela primeira vez fazendo uma turnê no Brasil, o grupo Diavolo Dance Theatre se apresenta hoje no palco do Guairão, em Curitiba. Bailarinos, acrobatas, atores, alpinistas e obras de arte gigantescas compõem as apresentações do grupo americano que mostra ?o jeito engraçado e também assustador das interações humanas?. A crítica social dos componentes do Diavolo vem embalada por uma estética surrealista em performances de alto vigor atlético que criam imagens artísticas poderosas.

O espetáculo começa às 21h e os ingressos variam de R$ 60 a R$ 120. Informações pelo telefone 3304-7900.

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Silêncio

Foi sepultado ontem, em Curitiba, o autor do livro Cantos dos Malditos, que deu origem ao filme Bicho de sete cabeças, estrelado por Rodrigo Santoro. Austregésilo Carrano descrevia em sua obra as torturas que teria sofrido quando ficou internado em manicômios de Curitiba e do Rio de Janeiro. Carrano tinha 51 anos e morreu na tarde de terça-feira no Hospital de Clínicas de São Paulo, devido a complicações decorrentes de um câncer no fígado.

Carrano deu entrada na emergência do hospital na segunda-feira apresentando um quadro grave, vindo a falecer menos de 24 horas depois. O corpo dele chegou ontem à Curitiba e foi enterrado no Cemitério Parque Iguaçu.

O curitibano integrava o movimento que pedia a extinção dos manicômios. Quando tinha 17 anos foi internado à força pelos pais que haviam encontrado drogas entre seus pertences. Em seu livro descrevia os horrores pelo qual teria passado, que incluíam aplicações de eletrochoque, tortura e ainda foi obrigado a ingerir coquetéis de medicamentos. Devido ao tratamento agressivo ficou com várias seqüelas.

O Cantos dos malditos serviu de inspiração para a cineasta Laís Bodanzsky, que levou a história de Carrano para as telas do cinema. O seu livro chegou a ser proibido devido a ações judiciais movidas por médicos que trataram dele. Até que a venda fosse liberada, Carrano fez vários protestos, acorrentando-se em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e também em frente ao Supremo Tribunal Federal.

Elisangela Wroniski