A pandemia do novo coronavírus do Covid-19 vem mudando os hábitos dos consumidores e aumentando significativamente o número de todos os tipos de transações pela internet, tais como compras, contratação de serviços, pagamentos, entre outros. É uma baita comodidade em razão da necessidade isolamento e distanciamento social.
Mas infelizmente, velhos golpes também estão retornando com força total, como o envio de boletos falsos, compras em sites fraudulentos ou supostos empréstimos que são verdadeiras arapucas.
Em relação aos “empréstimos”, o golpe consiste no oferecimento de valores expressivos, de forma facilitada, com juros menores do que aqueles praticados pelo mercado, número maior de parcelas e, na maioria das vezes, sem a exigência de consulta aos órgãos de proteção ao crédito.
Essas vantagens tornam o “negócio” bastante atrativo para o consumidor, ainda mais em tempos de desemprego e perda de renda.
A sistemática é sofisticada e o pretendente ao empréstimo recebe toda a documentação para assinatura e um comprovante de depósito (que é feito por agendamento ou envelope vazio) na conta por ele indicada.
E aí começa o problema, pois para que os valores “emprestados” sejam liberados, o consumidor tem que fazer um depósito prévio – normalmente em conta de uma pessoa física. O valor depositado pelo consumidor é imediatamente sacado, mas o “empréstimo” jamais é liberado.
É preciso ter cuidado, pois cair nesse tipo de golpe é mais comum do que parece e reaver os valores é praticamente impossível.