Como sabemos, a informação é um direito básico do consumidor. Para garantir que o cliente seja realmente informado sobre todas as características do produto ou do serviço, alguns requisitos são indispensáveis.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, cabe ao fornecedor assegurar que esse direito fundamental seja respeitado.
Para que isso aconteça, minimamente o consumidor tem que – sem grande esforço – enxergar o que está escrito na apresentação dos produtos. Mas isso nem sempre acontece. Duvida?
Dias desses, uma consumidora, ao comprar um produto cosmético, um creme hidratante daqueles que vêm em embalagens tipo bisnaga, teve enorme dificuldade em ler as informações sobre o prazo de validade do produto.
No caso, o prazo de validade e a data de fabricação estavam gravados na parte achatada e transparente do final da bisnaga, o que impedia a leitura daquela informação com facilidade.
O detalhe é que o produto é produzido por uma das maiores empresas de cosméticos e produtos para beleza do país.
Apresentações como essa – que dificultam a leitura da composição do produto e de seu prazo de validade, por exemplo, podem colocar em risco a saúde do consumidor e isto é muito grave. Além disso, podem levar à utilização de um produto que, em razão do tempo passado, já não tenha mais as propriedades buscadas pelo consumidor.
Evitar comprar produtos cujas informações são ilegíveis é o ideal e isso exige atenção por de nós, consumidores. Caso algum passe despercebido, denunciar é o próximo passo. Sempre!
Fica a dica para os fabricantes.