Recentemente, um grande fabricante de telefones celulares colocou no mercado um produto que definitivamente revolucionou suas vendas. O produto caiu no gosto do consumidor pelas suas qualidades e funcionalidades e literalmente “vendeu como água”.

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Um dos argumentos de venda da fabricante seria a resistência da tela do aparelho, tida como superior à dos modelos disponíveis no mercado. Mas a realidade mostrou-se um tanto diferente. Mesmo caindo de pequenas alturas a tela do produto quebrava, levando muitos consumidores aos órgãos de defesa do consumidor para buscar o conserto do produto sem ônus.

E promessas como essa são mais comuns do que se imagina. Também recentemente, outra marca mundial colocou no mercado um smartphone com a promessa de resistência à água e à poeira.

Até aí tudo bem. O problema está na forma como essas informações chegam ao consumidor, que muitas vezes acredita estar comprando um produto que é realmente à prova d’água, o que não é verdade. O produto é apenas resistente à água desde que observadas algumas condições bastante específicas, que nem sempre são informadas de forma clara ao comprador.

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É importante, portanto, que ao receber a oferta de um produto, o consumidor guarde este material, especialmente se houver o oferecimento de funções ou qualidades que tragam algum tipo de diferenciação em relação às aplicações médias daquele tipo de produto no mercado.

Essa documentação servirá como prova de que houve, no momento da venda e até mesmo antes dela se concretizar, algum tipo de publicidade que tenha induzido o consumidor em erro.

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