As redes sociais não perdoam! Está aí uma verdade difícil de ser questionada. E mais: vale para todos os aspectos da vida, inclusive quando há uma relação de consumo.
Dia desses, num conhecido grupo de uma rede social, um consumidor relatou indignado, que chamou um prestador de serviço, um “marido de aluguel”, para fazer um serviço em sua residência.
Sua indignação dizia respeito ao valor cobrado pelo prestador de serviços – a colocação de duas luvas de 3/4 em um cano, conforme descreveu, que lhe custou R$ 80.
O consumidor reputou o valor alto demais, dada à simplicidade do serviço realizado.
Em poucos segundos após a postagem, houve uma chuva de críticas e, claro, opiniões para os dois lados. Alguns internautas perguntaram: achou caro, porque não fez sozinho? Outros deram razão ao consumidor, entendendo que preço era “salgado” demais.
De qualquer sorte, é preciso observar que o prestador de serviços, quando precifica seu trabalho, considera vários aspectos como custos de deslocamento, tempo para realização do serviço, complexidade do que precisará ser feito, ferramental a ser utilizado, entre outros.
Dizer que um serviço é “caro” ou “barato” é mais complexo do que parece, já que algumas variáveis devem ser consideradas.
Todavia, deve o prestador, no momento em que oferece seus serviços, informar de maneira clara e ostensiva, os valores mínimos cobrados, como, por exemplo, para realização de orçamento.
Além disso, ao fazer o orçamento, deve especificar qual o valor final a ser pago, data de início e término dos serviços e o material a ser empregado.
Se a informação for dada de forma clara, muita dor de cabeça pode ser evitada. Afinal, o que é combinado não é caro.