Quem de nós, consumidores, nunca ouviu essa pergunta? E com o surgimento dos cartões com dupla função, os chamados cartões múltiplos, a pergunta tornou-se ainda mais comum.

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Levados por mais esta “facilidade”, esquecemos os perigos que o uso do cartão de crédito representa. E seguimos somente a lógica do “não tem dinheiro na conta corrente, põe no crédito”.

No entanto, ao utilizar este meio de pagamento, não podemos esquecer que, se a fatura não for paga integralmente na data do vencimento, sobre o valor restante vão incidir juros significativos que em pouco tempo podem levar qualquer consumidor a uma situação de endividamento com a utilização do crédito rotativo.

Por exemplo, imaginemos que a fatura venha com o valor de R$ 700,00 e o consumidor não tenha todo o dinheiro para quitá-la no dia do vencimento. Nessas situações, muitos acabam optando por efetuar o pagamento mínimo, que corresponde a 20% dos gastos apresentados, logo, são pagos somente R$ 140,00.

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Sobre o valor restante – R$ 560,00, que virão na próxima fatura – isto sem considerarmos a multa e encargos, o valor a ser pago poderá chegar perto de R$ 640,00, já que dependendo do cartão, os juros podem ultrapassar os 14%. E a esse total somam-se ainda as eventuais compras feitas no mês.

Um outro cuidado que deve ser tomado pelo consumidor é com as ofertas de parcelamento no cartão de crédito ditas “sem juros”, pois é sabido que os mesmos já estão previamente incluídos no valor das parcelas. Nesses casos, o ideal é pechinchar e não acreditar no milagre da venda a prazo sem nenhum juro.

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É preciso lembrar ainda do valor da anuidade, que também é cobrada pela maioria dos cartões.

Não há dúvida quanto à comodidade e segurança trazidas pela possibilidade do pagamento com cartões de crédito, que são aceitos pela maioria dos estabelecimentos. Mas é preciso também usar essa forma de acesso ao crédito com muito critério e responsabilidade. Afinal, quanto mais fácil é o dinheiro, mais caro ele é.