Dívidas que não terminam nunca!

Com a chegada do final de ano, muitos fornecedores oferecem a seus consumidores a possibilidade de negociação de seus débitos. E, é claro que essa oportunidade deve ser utilizada, especialmente nesse momento de recebimento do 13.º salário, que deve aproveitado para colocar as contas em dia.

No entanto, é preciso ter alguns cuidados. E o principal deles é fazer uma avaliação minuciosa no momento da negociação de financiamentos, evitando propostas em que o valor das parcelas é diminuído, mas há o aumento do número de prestações.

Situações como essa podem significar a eternização da dívida, ou seja, os débitos são negociados por várias vezes e o consumidor não consegue, nem a curto nem a médio prazo livrar-se das prestações e seguir sua vida financeira com tranquilidade. E isso sem contar o que o consumidor pagará de juros! Desta forma, é preciso avaliar se não vale a pena apertar um pouquinho o orçamento, mas quitar o débito definitivamente.

Caso a quitação não seja possível, outro aspecto que deve ser considerado é a possibilidade de substituição de uma operação de crédito por outra. Digamos que um consumidor tenha um débito com o cartão de crédito, cujos juros no sistema rotativo ultrapassam os 10% ao mês. Como os juros nesse tipo de operação são muito elevados, é aconselhável a substituição por outra operação com encargos menores, como a utilização do crédito consignado, por exemplo.

E o mais importante de tudo é que o consumidor não deve ficar constrangido em procurar o seu credor para negociar eventuais débitos. Além disso, o ideal é que o faça logo que perceba que sua receita não será suficiente para cobrir suas despesas, pois quanto maior é a demora, maiores são os encargos.

E, conseguindo atingir tal objetivo de sanar as dívidas, o importante é não voltar a fazê-las.