Muitos consumidores têm considerado utilizar a restituição do Imposto de Renda como uma forma de acesso a empréstimos ou concessão de crédito ou ainda como possibilidade de pagamento de um débito pendente.
Algumas instituições financeiras inclusive oferecem de forma ostensiva tal possibilidade. Mas o consumidor deve ficar atento e tomar alguns cuidados.
O primeiro deles é avaliar se essa realmente é a melhor opção. Se a ideia é ter acesso a um financiamento, por exemplo, avaliar um empréstimo consignado, cujos juros são mais baixos, pode ser um melhor negócio.
O mesmo raciocínio vale também para débitos em aberto. Se a dívida for com cartão de crédito – o chamado dinheiro fácil, mas caro – trocar por outro tipo de financiamento com juros menores deve ser uma importante opção a ser levada em conta.
Por fim, se a escolha for a utilização da restituição do Imposto de Renda, o consumidor não pode esquecer que pode, eventualmente, cair na malha fina. Esse procedimento é utilizado pela Receita Federal e consiste na verificação de inconsistências na declaração de Imposto de Renda.
Nesses casos, uma dívida que está em aberto poderá se tornar ainda maior, agravando a situação financeira do consumidor.