Comprar brinquedo não é brincadeira

No dia 12 de outubro, comemoramos o Dia da Criança e muitos pais já saíram às compras em busca das melhores ofertas para presentear os seus filhos.

Também nessa data todo cuidado é pouco. E, claro, o primeiro passo é sempre pesquisar antes de comprar. A pesquisa prévia garante ao consumidor encontrar preços mais acessíveis e melhores condições de pagamento. Além disso, é importante que se faça um planejamento prévio, pois gastos que não estão no orçamento podem acabar gerando uma situação de endividamento.

No momento da compra, o consumidor deve ficar atento e observar se na embalagem do brinquedo consta o selo de certificação do INMETRO. Todos os brinquedos comercializados no Brasil, mesmo importados, destinados a criança com até 14 anos deverão ter essa certificação, que tem como objetivo evitar possíveis situações que coloquem em risco a saúde e segurança dos pequenos.

O brinquedo somente é certificado se passar por vários testes, entre os quais o de impacto ou queda, que tem como objetivo verificar o surgimento de pontas agudas ou partes cortantes que possam machucar a criança; o teste de mordida, que avalia se o produto, quando mordido – o que é uma situação bastante comum – apresenta pontas perigosas ou cortantes; o teste químico, que verifica a presença de metais pesados nas tintas que colorem o brinquedo; o teste de inflamabilidade, que avalia se o produto pode pegar fogo e o mesmo se espalhar rapidamente pelo corpo da criança, entre outros.

O selo do INMETRO deve estar na embalagem do produto, em etiqueta auto-adesiva e em se tratando de bichinhos de pelúcia, por exemplo, deve vir em etiquetas de pano, afixadas no brinquedo.

Além disso, o consumidor deve observar se o produto adquirido tem a indicação de faixa etária. Brinquedos com peças pequenas, como quebra-cabeças, por exemplo, não são indicados para crianças muito novas, pois pode haver situações de engolimento.

Brinquedos eletrônicos estão sempre entre os mais desejados pelas crianças, e também em relação a estes, os pais devem ficar atentos, pois além do custo do produto em si, há outras despesas que devem ser consideradas como pilhas e baterias, por exemplo.

O consumidor deve ainda comprar os brinquedos em locais de confiança e sempre pedir nota fiscal, que deverá ser guardada para qualquer problema que eventualmente aconteça.