Certo dia toca o telefone do gaguinho às três da manhã e ele atende:
— A… A… A-lô!
— Fala, Gaguinho! Beleza?
— Be… be… be… belê… le-lezzzza! E vo-vo-vo-vo… c-cê?
— Deixa pra lá… É o seguinte! Tô ligando essa hora pra te pedir um favor.
— É que a mãe do Nélio, o teu vizinho do lado, faleceu… Queria que você fosse até a casa dele e desse a notícia. Você faz isso?
— Eu vo-vo-vo-vou te-te-tentar! — e desligou o telefone.
O Gaguinho ficou todo nervoso com a missão e foi tocar a campainha da casa do Nélio.
Depois de algumas tentativas ele atendeu, sonolento.
— O que foi, Gaguinho? O que você quer essa hora?
— É que eu te-te-te-te-tenho uma no-no-no-no-ti-ti-ti-ti-ciaa pra te-te-te-te…
— Fala logo, Gaguinho!
— Eu não co-co-co-co-consi-sigo, po-po-po-po-pô!
Vendo o nervosismo do Gaguinho somado com sua dificuldade natural de falar o Nélio resolveu facilitar as coisas:
— Faz o seguinte: dizem que gago não gagueja quando tá cantando, né? Então diz cantando!
— Ta-ta-ta-tá bom… É o se-se-se-se-guinte…
— Vai, Gaguinho!
— Olê-lê! Olá-lá! Sua mãe morreu, amanhã vão enterrar!

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Abraço do Darta

Abração de hoje vai pra companheira aqui da redação da Tribuna, a repórter Giselle Ulbrich, pra Valeria Azevedo, pra Adélia Maria Lopes, pra Marli Lima Iacomini, pro Fábio Maurício Schäfer e pro Roberto Araújo Júnior, que comemoram mais um ano de vida. Parabéns e muitas felicidades!

Tuitada

Dizem que os opostos se atraem, mas a minha preguiça nunca atraiu a disposição.

Criatividade

Armadilha

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Marido tenta chegar silenciosamente em casa, mas a esposa usa tecnologia da Nasa.

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