O gaúchão na cremação da sogra tava num baita porre, já não se aguentava mais em pé.

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Nisto os filhos, filhas, genros, noras, netos e netas, estavam consternados em volta da urna funerária onde estavam depositados os restos mortais da véia, que fora cremada.

Quando num certo momento o genro, pudim-de-cachaça, subiu em cima duma cadeira, quase caindo, solicitou a atenção de todos, pois queria render uma última homenagem aquela que outrora fora sua “adorada” sogra.

Todos ficaram espantados com a atitude do “bagual”, porém permitiram que ele fosse em frente, afinal era a última homenagem mesmo à sua sogra.

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Foi quando ele, com aquele ar solene de quem vai fazer o mais belo dos discursos, estufou o peito e atracou:

– Bueno indiarada, aproveito este momento ímpar e peço a todos uma salva de palmas pro “ASSADOR”…!

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A loira e a torcida

A loura tava tentando tirar a tampa da cerveja e não conseguia.

– Que inferno!

O dono do bar explicou:

– Pra abrir você tem que torcer.

E a loura, batendo palmas e levantando os braços:

– CERVEEEJA, CERVEEEJA, CERVEEEJA!