O Zequinha era um cara muito alador e muito conhecido na cidadezinha paranaense onde morava.
– E não só aqui. Sou conhecido no mundo todo. Não tem canto que eu vá que não encontre um conhecido – dizia ele.
Uma vez, o Zequinha viajou para a Europa com o Beto, seu amigo. Para surpresa do Beto, em todo lugar o Zequinha encontrava um conhecido. Um dia chegaram a Roma e foram ao Vaticano. Era dia da bênção do papa e a Praça São Pedro estava lotada.
– Espere aqui que eu vou ver se consigo que o papa nos receba – disse o Zequinha.
E sumiu!
O Beto ficou de bobeira até que, olhando para a sacada onde o papa falava, viu aparecer o Zequinha, que colocou uma mão no ombro do papa e acenou para o povão. Na praça, várias pessoas acenaram de volta.
–
Você conhece aquele homem ali na sacada? – perguntou Beto para o cara junto dele, que também tinha acenado.
– Que homem? Aquele ali junto do Zequinha?
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Filosofia de boteco
A mulher arruma filho com sambista e depois quer que ele seja cientista!