Adolfo está sentado em frente ao cassino, desconsolado, chorando copiosamente, com uma caixinha nas mãos, quando passa um velho amigo e o aborda.
– Adolfo? – pergunta ele, espantado – Cara, o que aconteceu? O que você tá fazendo aí, chorando?
– A morte! – gritou Adolfo, aos prantos – Eu quero a morte!
– Para com isso, cara! O que aconteceu?
– Eu perdi dinheiro no cassino! Buááááá…
– Ah, não fica assim, cara! Jogo é assim mesmo… Um dia a gente perde! No outro… a gente perde de novo! Quanto você perdeu? Uns mil reais?
– Que nada, cara! Foi mais!!!
– Sério? Foi quanto? Uns cinco mil?
– Mais, cara… Muito mais!
– Putz, cara! Vai me dizer que foi mais de 10 mil?
– Foi, cara! Foi bem mais…
– 50 mil? – perguntou ele, preocupado.
– Perdi 100 mil, cara! 100 mil!!!
– Caramba!!! Se eu perdesse 100 mil no cassino, minha mulher me arrancava as bolas!
E o Adolfo, chorando ainda mais:
– E o que você acha que tem dentro dessa caixinha?
***
Padre recém chegado na paróquia do interior encontra na estrada uma menina de uns seis anos, puxando uma vaca.
– Onde vai, minha menina?
– Vou levar a vaca para cruzar com o touro do Seu Zé.
O padre escandalizado, imaginando a cena que a menina iria ver, tentou demovê-la:
– Será que seu pai não poderia fazer isso?
– Não. Tem que ser com o touro mesmo…