A quarta idade

Duas velhinhas bem velhinhas estão jogando sua canastra semanal. Uma delas revela à outra:

– Por favor, não me leve a mal. Nós somos amigas há tanto tempo, e agora eu não consigo me lembrar do seu nome, veja só a minha cabeça. Qual é o seu nome, querida?

A outra olha fixamente pra amiga, por uns dois minutos, coça a testa e diz:

– Você precisa dessa informação pra quando?

***

Dois velhinhos conversam num asilo:

– Macedo, eu tenho 84 anos, e estou cheio de dores e problemas. Você deve ter mais ou menos a minha idade. Como é que você se sente?

– Como um recém-nascido.

– Como um recém-nascido?! Mas que ótimo!

– É. Sem cabelo, sem dentes, e acho que acabei de urinar
nas calças.

***

O idoso confidencia a um amigo:

– O médico me receitou um ótimo remédio pra memória.

– Ah, é!? Qual o nome do remédio?

– O nome?!… Ahn… Bem, vou dizê-lo já, já! Mas diga-me antes: qual o nome daquela flor que tem espinho?

– Deve ser rosa.

– Isso mesmo! Virando-se então pra cozinha, o idoso pergunta pra mulher:

– Rosa, qual é mesmo o nome do remédio?

***

Da caixinha do motoboy

Fotógrafo de casamento é o sujeito  que vive da desgraça alheia.

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