O verão finalmente chegou e nesta época, poucas coisas são melhores do que ir à praia, para curtir o sol e o mar. Mas quem tem filhos ou convive com os pequenos sabe que o passeio à beira-mar, requer muito mais do que protetor solar.
Para que as crianças fiquem em segurança, é necessário contar sempre com a supervisão de um adulto, afinal, basta a gente “piscar” para que elas entrem um pouco mais “no fundo” ou simplesmente sumam de nossas vistas. Situações que são sinônimo terror para os pais e cuidadores.
Por isso, além de monitorar o que os pequenos estão fazendo, na areia ou dentro da água, caso a criança desapareça, a dica é garantir que ela possa voltar para perto de você, sozinha ou com a ajuda de outras pessoas.
Nestas horas, combinar um ponto de referência, onde a família possa ser encontrar costuma ser útil. Pode ser um comércio na beira da praia ou outro local fixo, como uma placa de trânsito ou publicidade. Ensine também o seu filho a não falar com estranhos e pedir ajuda para os bombeiros ou policias.
Outra medida ainda mais eficaz – principalmente pensando nas crianças menores e que ainda não conseguem se comunicar direito – é utilizar uma pulseirinha de identificação em seu filho. Nela você pode anotar o nome da criança e um contato do responsável, com o telefone e o endereço da família. Durante o verão, estas pulseiras costumam ser distribuídas pelos guarda-vidas nas principais praias do litoral.
Salva de palmas
Em muitas praias brasileiras, também chama a atenção a atitude dos veranistas, que se unem para ajudar pais e filhos a se reencontrarem. Funciona assim, quando uma criança está procurando sua família, as pessoas batem palmas quando ela e o guarda-vidas (ou outro voluntário) passam por seus guarda-sóis gritando o nome da criança perdida. Com tanto barulho e movimentação, o resultado costuma ser rápido. Esta ideia, que foi copiada das praias argentinas dá certo é algo muito legal de se ver!
Não se desespere
E se seu filho sumir, não perca a calma, procure os guarda-vidas e comece a procurar por ele. Se ele estiver com a pulseirinha ou souber alguns dados, como nome e telefone de seus pais, certamente, em pouco tempo ele estará de volta aos seus braços.