Todo temporada de verão é a mesmíssima coisa, com o sol dando diariamente seu poderoso recado na praia. Os mais espertos se protegem e, sempre, sempre tem algum “desavisado” que acaba parando no pronto-socorro.
Naquele plantão tive uma visão do inferno. Na recepção, uma mulher andava de um lado para outro com seu filho de seis anos no colo. Os dois se destacavam entre tantos outros pacientes. Não somente pela dor que visivelmente estavam sentindo, mas pela vermelhidão de seus corpos, causada por uma longa tarde de exposição solar.
Sem exagero, pareciam dois tomates maduros.
Protetor solar, guarda-sol, roupa ou chapéu… para que se utilizar desses artifícios se o barato da praia é justamente combinar sol com sal e sal com areia? O resultado pode ser divertido, ardido e bem parecido com um bife à milanesa.
De imediato, tanto mãe quanto filho foram colocados no soro fisiológico e medicados com um potente analgésico.
Infelizmente, esses casos de queimadura solar são de difícil manejo, levando vários dias para o alívio do desconforto e dor.
Então, nessa época de praia, cuide de si e de sua família.
Caso aconteça de alguém virar tomate, leve a pessoa para um lugar fresco e protegido do sol. Se possível, faça uso de ar-condicionado ou ventiladores. Ofereça líquidos e observe sinais de insolação: se as queimaduras forem intensas, se houver febre, vômitos ou confusão mental, procure assistência médica imediata.
No fundo, eu confio em você. Sei que não vai estragar o seu verão.
Nem virar tomate.