Agora imagine a cena. Você chega de viagem, sacudo com o atraso do voo e pede para o taxista tocar direto para um conhecido hotel de Curitiba. Faz o check-in e sobe apressado para o conforto de seu quarto no sétimo andar. Após uma ducha quente, coloca o roupão e simplesmente desaba na cama.
Algum tempo depois, acorda num susto, com uma dor lancinante na batata da perna. Ainda sonolento, olha para o chão e entra em pânico ao se deparar com uma cobra serpenteando para debaixo da cama.
Não, não foi um pesadelo.

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Aconteceu com um executivo vindo lá de Belo Horizonte.

Quando chegou ao hospital, a mordida já apresentava pontos de necrose. E, mesmo recebendo o tratamento apropriado – com soro antiofídico, antibióticos e analgésicos – preciso dizer que por pouco ele não volta para as Minas Gerais.

Dentro da medicina, talvez não exista tema mais repleto de superstições e crendices do que ataques de cobras. Então, caso você passe por situação parecida, aqui vão algumas dicas.

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Não tente ’chupar’ o veneno com a boca. Também não invente de furar ou cortar o ferimento na tentativa de fazer sangria. Do mesmo modo, não faça uso de garrotes ou torniquetes no membro afetado.

O segredo para salvar a sua vida se resume em apenas três medidas básicas: manter a calma, correr para um hospital e, claro, rezar.

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Ah, se puder, leve o bicho junto para identificar a espécie.

Por falar nisso, o pessoal do hotel nunca encontrou a cobra.

Hoje, quanto as luzes do seu quarto se apagarem, talvez seja melhor ficar esperto.