Tem uns médicos que dá até vontade de bater. Sério, amarrar com corda, jogar num canto qualquer e descer a borracha pra valer.

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Sejamos sinceros… quantos de nós já sofremos com a falta de legibilidade da letra em receitas e declarações médicas?

O assunto é mais sério do que parece, podendo ter repercussões que podem sim acabar muito mal. Tempos atrás uma menina de nove anos veio parar no pronto-socorro, após um balconista de farmácia entender errado o nome do medicamento receitado pelo médico. Sem querer, acabou vendendo um remédio para o coração no lugar de um simples vermífugo.

A lambança causou uma severa taquicardia na criança, quase matando do coração também os plantonistas da pediatria.

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Em outra ocasião, uma família confundiu a posologia escrita no receituário, dando trinta gotas de um forte sedativo para um idoso acamado. Na verdade, deveria ter dado três míseras gotinhas! Por pouco, os garranchos infelizes do médico quase fizeram aquele velhinho dormir para todo o sempre.

Alguém logo jogará suas pedras, falando que atiro contra a própria profissão. Muito pelo contrário. A medicina quando praticada sem respeito, atinge tanto pacientes quanto os médicos que se desdobram pelo melhor atendimento ao próximo.

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Então, essa história de que médico de verdade tem letra feia é a mais pura conversa fiada. Toda e qualquer orientação médica deve ser clara, compreensível e legível para todos. É o mínimo do mínimo.

Pacientes, familiares e demais profissionais da saúde agradecem.

E eu também.