O frango da domingueira

Frango passa por algumas etapas até chegar a mesa do almoço de domingo

Sem medo de errar, podemos dizer que o principal adversário do churrasco de domingo é o frango assado. Basta sair de casa para se deparar, esquina sim e outra também de qualquer cidade do Paraná, com as tradicionais televisões de cachorro servindo de vitrine para aquele frango dourado, suculento, recheado com farofa, aipim com bacon ou mesmo “in natura”. Mas, você sabe como é produzida essa proteína até chegar na mesa da sua casa?

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Primeiro ponto: frango não tem hormônio de estímulo para o crescimento! Esse é um dos principais mitos que cercam a agropecuária e que precisa, de uma vez por todas, ser derrubado por terra. Existe lei que proíbe o uso deste tipo de substância. Ainda, imagine como seria um produtor aplicar injeção em um lote de 50 mil animais, um por um. Isso que estamos falando de apenas um aviário. O Paraná, em média, abate 165 milhões de frangos por mês. Ou seja, impossível!

Para encerrar essa discussão, hoje, a produção de frango é altamente moderna. Os animais, por meio da ração, recebem uma nutrição balanceada (isenta de aditivos e/ou promotores de crescimento), como se fossem, literalmente, atletas em véspera de disputar uma olimpíada. Essa alimentação com vitaminas e minerais permite o crescimento rápido, para o abate entre 42 e 45 dias.

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Após a produção nas granjas, o animal segue para a indústria, onde é abatido. Aqui outro mito que precisa ser desconstruído. O abate é feito com técnicas rápida em que o animal não sofre. Processado, o frango aparece nas prateleiras refrigeradas dos supermercados e balcões dos açougues e, após aquela passadinha pela televisão de cachorro, na sua mesa aos domingos (e em tantos outros dias da semana ou mesmo todos os dias da semana).

Ah, uma última informação pertinente. O Paraná é uma referência mundial na produção de frango. O estado produz aproximadamente 2 bilhões de frangos por ano (isso mesmo, é bi e não mi), sendo que parte fica no mercado interno, para o nosso consumo, e outra segue para mais de 160 países. Todos, claro, com os mais rígidos critérios sanitários. Essa expertise paranaense é outro selo de qualidade do frango que chega a sua mesa.

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Então, diante destes fatos, nada mais justo do que saborear, de forma despreocupada, aquele frango assado no próximo domingo. Ah, se permite a sugestão, arroz branco, batatas cozidas e uma saladinha de tomate e cebola são ótimos acompanhamentos para essa proteína, produzida em larga escala nos quatro cantos do Paraná.

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