Ser um frugalista

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Você abriria mão do teu atual padrão de vida para se aposentar mais cedo? Não ter mais o carro do ano, o celular com nova funcionalidade, a TV com mais polegadas, viagens mais curtas e dentro do país, menos jantares fora e cuidados extras no consumo?

E se eu dissesse que, ao invés de se aposentar aos 65 anos, você poderia aos 55, abrindo mão de tudo isso que falei?

Pense bem, 10 anos a mais levantando cedo, aguentando o chefe, o engarrafamento no trânsito, para manter o mesmo padrão de vida ou 10 anos a mais aposentado, diminuindo o padrão de vida?

Pois sabem que essa última opção ganha cada vez mais adeptos na Alemanha? Uma corrente que defende um estilo de vida mais simples, gente que optou por viver frugalmente.

O ex-meteorologista Lars Hattwig, há quatro anos, comprovou que já não precisava do salário, pois tinha acumulado na sua previdência privada o suficiente para sobreviver, desde que diminuísse os gastos. Então esse berlinense de 47 anos deixou o emprego.

A decisão lhe custou importantes esforços, virou mão de vaca durante um tempo, pois tinha medo do dinheiro acabar. “Evitava acender a luz em casa, os banhos eram muito rápidos, comprava a comida mais barata”, lembra Hattwig. Mas essa fase passou e, hoje, vive bem com o que tem.

Os “frugalistas” se perguntam: “Preciso realmente de todas essas coisas que a sociedade de consumo quer me convencer de que necessito?”.

Tirando o que se precisa para sobreviver com algum conforto, o dinheiro para pagar as contas e alguma poupança para os imprevistos, acredito que a felicidade é ter paz de espírito, é trabalhar no que se gosta e ter bons e fiéis amigos – mesmo que não sejam muitos.

Principalmente, a felicidade é ter tempo. Tempo para fazer o que quiser.

É isso aí, amigos. Reflitam e façam as contas aqueles que gostaram da ideia.

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