Amigos, vocês sabem se precisam de seguro de vida?
Pois é, muita gente não sabe. Vamos lá.
O seguro cobre um risco. Enquanto o seguro de automóvel cobre o risco de você ter o carro roubado ou batido, o de vida cobre o risco de você se invalidar ou falecer e deixar alguém desamparado financeiramente.
Logo, seguro de vida é mais indicado a trabalhadores jovens que ainda não têm um patrimônio e àqueles que têm dependentes. Se você tem vinte e poucos anos e não é casado ou tem filhos, uma previdência privada seria melhor opção, mas, se você tem família, o seguro de vida é um complemento indispensável à previdência privada
Agora, é possível juntar os dois! A solução é seguir uma estratégia que combine previdência e seguro. Funciona assim: desde a contratação do Plano de Previdência, a contribuição é composta de duas parcelas; a contribuição previdenciária propriamente dita, e uma parcela para contratação das coberturas de invalidez e morte.
No início do Plano, a poupança é ainda pequena. Então, a cobertura de risco deve ser maior. Com o tempo, e com o crescimento do patrimônio previdenciário, através das contribuições e do rendimento, a situação se inverte e diminui a necessidade de cobertura de risco.
Agora, não adianta ter muitos seguros ruins.
O correto é calcular o montante que seria necessário para garantir uma renda pelo resto da vida para você ou sua família no caso de sua invalidez ou morte.
Assim como fazemos com o seguro do nosso carro, devemos procurar um corretor de nossa confiança. Ele vai pesquisar o preço em várias seguradoras e identificar o melhor custo/benefício para o nosso caso.
Aí, sim, contratamos um bom seguro, numa seguradora sólida, e não um monte de seguros, cujos valores mensais que pagamos (prêmios), embora baixos, não nos garantem renda suficiente no caso de um sinistro. Que servem só para o gerente do banco, ou o corretor da seguradora, cumprir a meta deles e não a nossa.